As agendas encontradas em busca e apreensão da Polícia Federal na residência do doleiro Fayed Antoine Traboulsi durante a operação Miqueias descobriu a ponta do iceberg. O doleiro tem fortes ligações com Pedro Paulo Leone Ramos, “PP” como é conhecido.
No
governo Collor de Melo, presidia a SAE hoje ABIN e atuava fortemente na
Petrobras, e nos bastidores sempre teve informações privilegiadas.
Fayed foi identificado na operação Miqueias por atuar em fundos de
pensão de vários estados, Pedro Paulo Leone Ramos, é dono da empresa
Global Bank que atua fortemente nos fundos de pensão e hoje tem
participação acionaria na hidrelétrica de Furnas.
Outra
operação que vincula o doleiro Fayed com o esquema de lavagem de
dinheiro, foi a recente operação da PF, batizada como Lava Jato e que
levou para a cadeia o doleiro que atuava no Paraná, Alberto Yousseff e em Brasília o doleiro Carlos Habib Chater. As investigações da Polícia Federal alcançam também um velho conhecido no mercado financeiro, o operador, Lucio Funaro.
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha sempre teve como braço direito e esquerdo atuando no mercado financeiro Lucio Funaro.
O doleiro Carlos Habib, segundo a Polícia Federal tem um posto de
gasolina em Brasília que faturava “cerca" de R$ 2 milhões de reais por
dia. Coincidência ou não, a operação Lava Jato que pode alcançar o líder
do PMDB, Eduardo Cunha, foi deflagrada justamente no mesmo
período em que o líder peemedebista enquadrava a presidente Dilma
Rousseff, fazendo valer a CPI da Petrobras.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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