A presidente Dilma Rousseff
ainda era ministra da Casa Civil no governo Lula em 2006, e a então
chefe de gabinete, Erenice Guerra, filtrava os relatórios que eram
entregues a Dilma.
Certo dia apareceu na mesa de Erenice, um relatório da ABIN alertando sobre os comentários que circulavam entre lobistas de que transação envolvendo a compra de uma refinaria de petróleo nos EUA, viraria um prato cheio para imprensa.
Dilma sabedora de que o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, encontrava-se um andar acima do seu, mais precisamente no gabinete da Presidência da República, com Lula, pediu à secretária do presidente para que assim que a "reunião" terminasse, informa-se a Gabrielli, que ela precisava ter um dedo de prosa com ele.
Diante do relatório explosivo da ABIN, Dilma foi curta e grossa pedindo explicações a Gabrielle sobre a compra da refinaria de 'Pasadena' já que ela era do Conselho de Administração da Petrobras.
Naquele momento Dilma avisou a Sérgio Gabrielli que ele seria exonerado da presidência da estatal. Meia hora depois com a ex-ministra da Casa Civil mais calma, Lula a chama para uma conversa e pede para reconsiderar a briga com Sérgio Gabrielli.
Dilma colocou uma pedra no assunto e nunca mais se falou de Pasadena no governo. Como previu Erenice Guerra a coisa explodiu, e agora, o governo ao descobrir que o TCU divulgaria relatório condenando a compra da refinaria, resolveu se antecipar e correr atrás do prejuízo na tentativa de que o escândalo termine antes que se inicie o período eleitoral.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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