Eliana Pedrosa
bateu o pé. É candidata ao Palácio do Buriti no pleito de outubro. E
pronto. Gosto do jeito dela. É firme, autentica. Não é do ‘ouvi dizer’. É
do tipo que diz ‘minha irmandade, quem faz sou eu. Quem quiser que me
acompanhe’. E promete levar ao topo quem estiver ao lado dela.
Pois Eliana, que figura como a mais expressiva opositora do PT de
Agnelo Queiroz, com a postura adotada em nota oficial emitida nesta
terça-feira 28, mostra disposição para colocar um fim à lenga-lenga
política que Brasília vive nos últimos dias.
A deputada, ao abraçar o pendão do PPS, assumiu o controle da
bandeira do avanço. Demonstra um compromisso inarredável de luta
comprometida com os interesses da sociedade. Para implantar um governo
de mudanças, que atenda ao povo.
Na condição de postulante à cadeira hoje ocupada por Agnelo Queiroz, a
deputada condena os grupos homogêneos que tentam fazer da capital da
República uma capitania hereditária. O que ela defende – e o eleitor
começa a absorver essa ideia – é a formação de um bloco político que
governe pensando para a frente. Que desenvolva soluções inovadoras
unindo ética e trabalho.
É certo que as eleições deste ano terão um caráter mudancista. E
Eliana prega isso. Ataca a administração de Agnelo como quem defende que
o mal deve ser cortado pela raiz. E quem tem consciência, sabe o mal
que o brasiliense teve de engolir ao longo dos últimos anos. O caos
reina onde não há um governo comprometido com os anseios da sociedade.
O disse-me-disse reina em Brasília. Uma suposta e inimaginável
reunião entre velhos caciques – o clã Roriz e o cassado e preso por
corrupção José Roberto Arruda – estariam se unindo para mais uma vez se
locupletarem, fazendo das tetas do governo uma mina de Salomão. É a
opinião deste escriba. Mas Eliana, política, não pensa assim.
A deputada acredita que reuniões de grupos de oposição servem, sim,
como contribuição para a cidade sonhada e desejada pela maioria. E
prefere imaginar que Arruda, de quem foi secretária de Estado e em
defesa de quem renunciaria à sua pré-candidatura, não articularia
alianças sem ouvi-la. Porque Arruda sabe o valor de Eliana. Conhece o
poder dela e sabe que pode nela confiar.
A hora é de superação. Eliana, o clã Roriz e o grupo de José Roberto
Arruda – sem deixar de lado Luiz Estevão e seu PRTB – tendem a sentar na
mesma mesa e definir os rumos a seguir. E se Eduardo Campos, que manda e
desmanda no PSB, for mesmo um rapaz inteligente, manda o senador
Rodrigo Rollemberg reavaliar sua vaidade política e trabalhar no Senado
pelos próximos quatro anos.
Quem tem o queijo e a faca ao alcance, é só se dar as mãos para
chegar ao topo almejado. Quando isso acontecer, e a hora se aproxima, o
resto vem a reboque. O PDT de Cristovam e Reguffe, que o digam.
Fonte: Notibras.
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