No sábado, 25, um almoço entre o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), os ex-governadores do Distrito Federal Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda
(PR) e o senador Gim Argello (PTB) definiu a chapa majoritária da
oposição consistente em Brasília. Arruda será o candidato a governador, a
deputada Liliane Roriz (filha de Joaquim Roriz, filiada ao PRTB)
será a vice e Gim Argello disputa a reeleição. Marconi é um dos
principais patrocinadores do chamado Acordão de Brasília.
No
momento, as pesquisas apresentam Joaquim Roriz em primeiro lugar e
Arruda em segundo. Sem Joaquim Roriz no páreo, Arruda possivelmente deve
saltar para primeiro. Do ponto de vista estritamente jurídico, não há
qualquer empecilho à candidatura de Arruda. A chapa montada com o apoio
de Marconi é forte e, se o PT não usar o tapetão para evitar a
candidatura de Arruda, dificilmente será derrotada. Até Gim Argello, que
parecia fora do páreo – porque José Antônio Reguffe (PDT) é um nome
forte, volta para o jogo, e com a possibilidade de ser reeleito.
O
governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, aparece em terceiro (e,
às vezes, em quarto) lugar nas pesquisas de intenção de voto. É, dos
nomes do PT, o candidato mais derrotável. O eleitor de Brasília parece
que quer retirá-lo, de qualquer maneira, do governo. Como só tem um
instrumento para fazê-lo, o usará em 5 de outubro deste ano: o voto.
Agnelo está tentando usar a máquina, apresentando obras em várias locais
da cidade, mas sua imagem parece arranhada de modo incontornável. Seu
vice, Tadeu Filippelli, do PMDB, também não ajuda, pois não tem uma
imagem positiva em Brasília.
Fonte: Informações do Jornal Opção / Café da Tarde.
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