Sem barganha

O Palácio do Planalto terá pela primeira vez quase em tempo real como medir a fidelidade governista no Congresso Nacional. É que hoje a sessão do Congresso para analisar vetos presidenciais será feita com voto aberto no Plenário da Câmara dos Deputados.

O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI) disse não acreditar que o voto aberto cause constrangimento a deputados ou senadores. A orientação, como explicou o líder, é para que os parlamentares da base governista votem pela manutenção dos três vetos.

Há quem aposte que a partir de agora o nível das negociações será melhor do que o olho no olho. Afinal, com o voto aberto o descumprimentos de acordos será impossível.

Montando palanques

O ex-senador Heráclito Forte costura um acordo envolvendo o PSB,o PSDB e o PMDB na sucessão do Piauí.

O PMDB assumirá o Governo do Estado em abril com a renúncia do governador Wilson Martins para concorrer ao Senado. Assumirá o vice Francisco José Moraes – irmão do ex-senador Mão Santa.

A proposta de Heráclito é um palanque das três siglas que garanta apoio aos dois presidenciáveis: Aécio Neves e Eduardo Campos.

Ciente de que pode perder votos decisivos, Lula acionou o vice-presidente Michel Temer para implodir essa aliança ainda em gestação do PMDB com o PSDB e PSB no Piauí.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.