Na
quinta 20 durante audiência na Comissão Especial de Segurança Pública
do Senado Federal a voz discordante e que causou mal estar foi a do
diretor geral da Polícia Civil do DF Jorge Xavier.
Voz discordante, Xavier criticou o "corporativismo" que influencia as
decisões do setor e rebateu todos os participantes da mesa.
Estavam
presentes: Anderson Garcia, delegado do Mato Grosso do Sul e a
presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, Martha
Mesquita da Rocha, diretora da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Um fato
chamou a atenção de todos presentes à reunião: O Brasil vive uma guerra
civil muda, silenciosa e cruel, segundo denunciou o presidente da
Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis, Jânio Bosco
Gandra.
Para
o sindicalista só no estado do Ceará há 60 mil mandados de prisão por
homicídio, sendo que 80% desta ocorrências ficam na impunidade já que os
autores do crime contra a vida não são identificados por vários
motivos, dentre eles; baixos salários dos policiais, falta de estrutura,
investimento em tecnologia. Para se ter uma ideia há municípios no
Ceará que nem internet tem.
Manifestação marcada
Está
marcado para o dia 4 de dezembro um manifesto das policias civil,
federal, militar e guardas civis de todo o Brasil em frente à sede do
Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir aos ministros da Corte que
cobrem do Congresso Nacional o endurecimento das leis penais no país.
Para
os policiais, o que não pode mais acontecer é o velho jogo da polícia
prender e a Justiça mandar soltar. Para as lideranças do movimento ou se
endurece o jogo ou a situação tende a ficar incontrolável, criticam.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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