No
dia 7 de agosto de 2013 na residência do Subprocurador-Geral, Antônio
Augusto Brandão de Aras, foi selado o apoio à candidatura do Procurador
Geral, Rodrigo Janot. A
reunião que tinha como pretexto o lançamento do livro de um amigo de
Aras, conseguiu reunir os mensaleiros, José Dirceu, João Paulo Cunha, o
ex-líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Antônio
Vacarrezza, o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrieli e o presidente
nacional do PT, Rui Falcão.
No
encontro o subprocurador Rodrigo Janot, que fazia parte de uma lista
tríplice a ser decidida pela presidente Dilma Rousseff, pediu apoio aos
mensaleiros e a cúpula do PT que estava no evento. Foi garantido por Rui
Falcão que Janot seria o candidato apoiado pelo partido, dias depois, a
presidente Dilma Rousseff decidiu nomear Rodrigo Janot, como Procurador Geral da República.
Ao
tomar posse durante entrevista coletiva, o Procurador Geral, Rodrigo
Janot, declarou que só iria pedir a prisão dos mensaleiros após se
esgotarem todos os recursos. Mas não foi bem assim que aconteceu, uma
reunião no Palácio do Planalto, definiu a estratégia petista para não
afetar as eleições em 2014.
Preparativos para o fogo amigo
Neste
sábado 16 o presidente nacional do PT, Rui Falcão esteve reunido com os
advogados dos mensaleiros petista, a reunião foi tensa e Rui Falcão
ouviu desabafos dos mensaleiros que responsabilizavam a presidente Dilma
Rousseff e o Procurador Geral, Rodrigo Janot.
A
defesa dos mensaleiros contava com mais tempo e havia garantido aos
condenados que os embargos infringentes não seriam julgados este ano. Os
mensaleiros contavam em passar o natal e o ano novo na companhia de
familiares. Segundo fontes ouvidas pela coluna o advogado de José
Genuíno transmitiu para Rui Falcão toda raiva de Genuíno contra a
presidente Dilma Rousseff.
Ouve cobrança também da presença de Lula no momento da prisão, que se limitou em falar por telefone com Genuíno e José Dirceu.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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