Devido à insuficiente comprovação de apoio popular, o Ministério Público Eleitoral recomendou nesta terça-feira (1º) à Justiça que negue o pedido de registro do partido da ex-senadora Marina Silva, o que aumenta as dificuldades para que ela dispute o Palácio do Planalto pela Rede Sustentabilidade.
Em
parecer assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, o
Ministério Público afirma que o pedido do partido "continua sem
condições de ser atendido". "Criar o partido com vistas, apenas, a
determinado escrutínio [eleições de 2014] é atitude que o amesquinha, o
diminui aos olhos dos eleitores", escreveu Aragão em seu parecer.
A
posição do procurador é um dos elementos que os sete ministros do
Tribunal Superior Eleitoral usarão como base para decidir, nesta quarta
ou nesta quinta, se aprovam ou não a Rede.
A
decisão de Aragão é baseada no fato de a Rede não ter conseguido as
assinaturas mínimas de apoio para a sua criação, que é de 492 mil nomes.
Faltaram cerca de 50 mil assinaturas.
Marina
foi por mais de cinco anos ministra do Meio Ambiente do governo Lula,
mas abandonou a pasta em 2008 após perder uma queda de braço interna
sobre a condução da política para o setor.
No
ano seguinte, saiu do PT e ingressou no PV, partido pelo qual disputou a
Presidência da República em 2010, tendo ficado em terceiro lugar com
19,6 milhões de votos (19,3% dos votos válidos).
Após
divergir com a cúpula do Partido Verde, Marina também abandonou a
legenda em 2011. No início de 2013, ela e seu grupo de apoiadores
começaram a coletar assinaturas de apoio pelo país para tentar montar a
Rede.
O
partido afirma ter obtido quase 1 milhão de assinaturas que, após
triagem interna, levaram à apresentação de mais de 600 mil aos cartórios
eleitorais, responsáveis por checar se os nomes e os dados coletados
conferem com o banco de dados dos eleitores.
Caso
a Rede seja rejeitada, Marina ainda tem como opção se filiar a outra
legenda para concorrer ao Planalto, mas ela tem se recusado a falar
sobre essa hipótese. Fonte: Folha de São Paulo
Fonte: Guardian Notícias - redacao@guardiannoticias.com.br
Fonte: Guardian Notícias - redacao@guardiannoticias.com.br
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