Na
operação Miquéias da Polícia Federal foram cumpridos vários mandados de
prisão e busca e apreensão em várias residências e empresas de alguns
estados e no DF. Em Brasília a Polícia Federal prendeu do doleiro Fayed
Traboulse ao amanhecer do dia 19/09 de setembro.
O
comboio da PF que levava o doleiro para Superintendência da Polícia
Federal fez uma parada obrigatória no caminho. A delegada queria prender
em flagrante o morador da mansão na QI 17 conjunto 12 casa 11 do Lago
Sul, bairro nobre da Capital Federal.
Fayed
ficou preso na viatura da PF enquanto promotores e a delegada tentavam
cumprir o flagrante. A residência estava fechada, a polícia usou o
serviço de um chaveiro e entraram na mansão. O morador era Alexandre Chaves, representante da empresa Sinart Sinalização, que tem contratos na Secretária de Saúde do Distrito Federal.
A
Polícia Federal convocou o vizinho da residência para acompanhar a
busca e ficou sabendo que Alexandre Chaves havia se mudado cinco dias
antes do cumprimento do mandado.Há suspeita de fortes ligações do
procurado pela polícia com o Secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa
Os contratos da empresa com a secretaria ultrapassam os R$ 5 milhões, o
comparsa do doleiro também atua no esquema de fundos de previdência e
tem um extenso currículo de envolvimentos em escândalos.
Alexandre
Chaves estava envolvido no escândalo dos Correios e no caso Waldomiro
Diniz, á época assessor do chefe da Casa Civil, José Dirceu, gravado por
Carlos Cachoeira pedindo propina para caixa 2 do PT. Alexandre também
foi o responsável pela cassação do deputado federal, André Luiz
(PMDB/RJ), este foi gravado pela dupla Jairo e Alexandre pedindo propina
para o bicheiro Carlos Cachoeira.
Alexandre
estava envolvido com o fundo da PREVI no escândalo de Ricardo Sérgio,
atualmente o empresário tem um haras no entorno de Brasília que está
sob-suspeita de lavagem do dinheiro do grupo do doleiro. A Polícia
Federal ainda está no rastro de Alexandre Chaves,
que está foragido. Nos próximos dias vai estourar a operação Miqueias
2, que já tem na mira mais policiais civis do DF e ate delegados.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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