Na
última sexta feira 19, na Praça dos Três Poderes em Brasília, a
presidente Dilma Rousseff que saia do Palácio do Planalto assistiu uma
verdadeira cena de filme policial. Em dois dias na semana a Divisão de
Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil do Distrito Federal faz a
escolta dos presos que são levados para o complexo penitenciário da
Papuda em Brasília.
O
comboio da DOE transportava alguns presos cumprindo a rotina quando nas
imediações do Lago Sul, uma viatura da Polícia Federal tentou furar o
comboio, mas os policiais da DOE não permitiram (foto). A viatura da PF
seguiu o comboio até o complexo penitenciário e no retorno, frente ao
Palácio do Planalto foi identificada pelos agentes especiais como
perseguindo o comboio.
O
agente da PF que condizia a viatura chamou o Comando de Operações
Táticas da Polícia Federal (COT) que se deslocou para o confronto, a
coincidência aconteceu justamente no momento em que a presidente Dilma
deixava o palácio.
A
cena cinematográfica trouxe pavor a presidente Dilma. O confronto entre
as policias foi marcado com rifles snipers com silenciadores, pistolas
em punho, megafones, troca de insultos e ameaças de tiroteio. Os
policiais se posicionaram na Praça dos Três Poderes transformando o
confronto numa verdadeira batalha.
O comboio presidencial teve que recuar sob o comando do ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General
José Elito. Os policiais aos berros disputavam hierarquia, a presidente
Dilma subiu para o gabinete e ligou imediatamente para o governador de
Brasília, Agnelo Queiroz, exigindo a demissão imediata do secretário de
segurança, Sandro Avelar.
O
caso ganhou proporção quando mais tarde chegou ao Palácio do Planalto
um registro de ocorrência feita pela polícia civil. O relato revela uma
operação rotineira de transporte de presos pela Justiça e demonstra a
vaidade de um policial federal que tentou demonstrar hierarquia
policial, chamando seus companheiros alegando humilhação e quebra de
hierarquia. O caso que permanecia em sigilo agora está sendo revelado
com exclusividade por esta coluna.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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