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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O filme real assistido pela presidente 'Polícia Civil do DF x Polícia Federal'


Na última sexta feira 19, na Praça dos Três Poderes em Brasília, a presidente Dilma Rousseff que saia do Palácio do Planalto assistiu uma verdadeira cena de filme policial. Em dois dias na semana a Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil do Distrito Federal faz a escolta dos presos que são levados para o complexo penitenciário da Papuda em Brasília.

O comboio da DOE transportava alguns presos cumprindo a rotina quando nas imediações do Lago Sul, uma viatura da Polícia Federal tentou furar o comboio, mas os policiais da DOE não permitiram (foto). A viatura da PF seguiu o comboio até o complexo penitenciário e no retorno, frente ao Palácio do Planalto foi identificada pelos agentes especiais como perseguindo o comboio.

O agente da PF que condizia a viatura chamou o Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT) que se deslocou para o confronto, a coincidência aconteceu justamente no momento em que a presidente Dilma deixava o palácio.

A cena cinematográfica trouxe pavor a presidente Dilma. O confronto entre as policias foi marcado com rifles snipers com silenciadores, pistolas em punho, megafones, troca de insultos e ameaças de tiroteio. Os policiais se posicionaram na Praça dos Três Poderes transformando o confronto numa verdadeira batalha.

O comboio presidencial teve que recuar sob o comando do ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General José Elito. Os policiais aos berros disputavam hierarquia, a presidente Dilma subiu para o gabinete e ligou imediatamente para o governador de Brasília, Agnelo Queiroz, exigindo a demissão imediata do secretário de segurança, Sandro Avelar.

O caso ganhou proporção quando mais tarde chegou ao Palácio do Planalto um registro de ocorrência feita pela polícia civil. O relato revela uma operação rotineira de transporte de presos pela Justiça e demonstra a vaidade de um policial federal que tentou demonstrar hierarquia policial, chamando seus companheiros alegando humilhação e quebra de hierarquia. O caso que permanecia em sigilo agora está sendo revelado com exclusividade por esta coluna.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

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