Chico Vigilante, Agnelo Queiroz e Abimael Nunes |
A
Policia Federal recebeu uma agenda e arquivos de computadores que
poderão provar o vínculo com autoridades do governo local e a empresa
acusada de operar os fakes. A informação é de fonte ligada à
instituição.
Em
maio deste ano conhecemos as duas senhoras que denunciaram o esquema
dos perfis, naquela ocasião recebemos alguns documentos, arquivos e uma
agenda nos foi entregue para que tirássemos cópias, segundo elas queriam
provar todas as relações de pessoas do relacionamento do casal no
Palácio do Buriti. As duas senhoras na ocasião foram encaminhadas ao
Ministério Publico do Distrito Federal.
Apesar
de Eugenia ser secretaria do casal, a pessoa que detinha a confiança do
casal Diniz era o Max, referem-se a Maxuel Cajé era dele as tarefas
mais sigilosas.
Segundo
depoimentos prestados pelas ex-funcionárias da Painel Brasil, Marcia
Godoy e Eugenia Arruda os fakes eram alimentados na sede da empresa
localizada no Lago Sul. Mas que aos finais de semana ficavam em estado
de alerta, "era para que se fosse necessário, entrarmos em ação, era
para responder a qualquer matéria que saísse na imprensa contra o
governo, usávamos os perfis para isso." Segundo revelaram ao blog em
maio passado, "as ordens vinham na maioria das vezes do Sr. Sergio
Diniz."
O
casal Rosa Diniz (que também é conhecida como Rosa Sarkis) e Sergio
Diniz, é acusado por suas ex-funcionárias de ter sua empresa contratada
por uma agência de publicidade que presta serviço ao Governo do Distrito
Federal. Segundo Marcia e Eugenia era o casal que produzia alguns dos
textos disseminados na rede e que "O perfil falso de nome Lucia Pacci
era na verdade Rosa Diniz." "Eles riam, zombavam quando um ataque era
posto na rede social e atingiam os seus alvos, os que mais apanhavam era
o deputado Francischini e o senhor," referindo-se ao titular deste
blog.
Quando
eles recebiam o pagamento era uma festa. "Todos lá no trabalho sabiam,
principalmente a Rosa, ela ficava muito alegre”. Segundo os relatos, a
empresa que recebia para atacar os adversários do governo local nos anos
de 2011 e 2012, não depositava os pagamentos em suas contas bancárias,
"o pagamento era depositado na conta de um genro."
"Apesar
do Sr. Sergio sempre dizer que sua grande amizade era com o governador
Agnelo, ele ligava muito era para o secretário Abimael.” Relataram.
Ao blog, o ex-secretário de Publicidade Abimael Nunes
respondeu que teve diversas reuniões com o empresário Sergio Diniz,
"ele queria tratar de assuntos comerciais, de mídia, eu não pude
atende-lo, a empresa não reunia condições cadastrais, tinha problemas
documentais e na secretaria, só recebe mídia, quem reúne condições
cadastrais." Finalizou.
Já
se sabe que não era bem assim, empresas que sabidamente não reúnem
condições, prestam serviços ao GDF sim, inclusive algumas não sediadas
no DF. A mídia técnica que sempre foi observada pelos antigos gestores,
foi simplesmente desconsiderada, basta ser amigo do rei.
Alguém
vai ter que se explicar. Só não sabemos onde primeiro, se na Federal,
no Ministério Público ou no Tribunal de Contas do DF.
Fonte: Edson Sombra
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