As investigações da Polícia Federal sobre os perfis falsos usados na
internet para agredir adversários políticos do Buriti avançaram a ponto
de já permitir que as vítimas – como o presidente do DEM, Alberto Fraga,
ou a distrital Celina Leão – ingressem na Justiça contra o governador
Agnelo Queiroz.
Desde o dia 15 de agosto a corregedoria da Polícia Federal analisa
documentos, provas, depoimentos e publicações de ataques contra
políticos e autoridades. A apuração deve ser qualificada, por se tratar
de crime — calúnia, injúria e difamação — contra a honra de parlamentar
federal, no caso o deputado Fernando Francischini.
Paralelamente a Superintendência Regional da Polícia Federal analisa se
há crime cuja atribuição investigativa é do Departamento da Polícia
Federal. Quem pratica crime contra a honra de parlamentar federal está
sujeito a condenação de um mês a dois anos de reclusão.
As figuras públicas atacadas pelos perfis falsos na internet —
pilotados pela agência de publicidade Agnelo Pacheco, que atende ao GDF —
devem recorrer à Justiça contra as acusações. Fraga já articula uma
ação contra os ataques.
“Todos os que foram vitimados tinham de entrar com ação contra o
governador que utilizou dinheiro público para financiar profissionais do
mal. Não há possibilidade de deixar passar isso em branco. Tal atitude
só mostra a verdadeira face do PT, respaldado em mentira e anonimato”,
ressalta.
A deputada distrital Celina Leão (PSD) reforça que o ato é calunioso e
difamatório. A parlamentar ainda avalia ação por formação de quadrilha,
uma vez que dinheiro público estaria sendo desviado. Para a parlamentar,
a situação configura em atitudes graves que envolve diretamente o
governador. “A maior parte dos desdobramentos deve vir do Ministério
Público”, aponta.
No Paraná a Vara de Inquéritos Policiais determinou a quebra de sigilo
de dados de, pelo menos, 18 páginas de usuários da rede que são
suspeitos de atacar a oposição do governador petista Agnelo Queiroz. O
pedido foi protocolado pelo Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber).
A investigação de Curitiba começou depois que Francischini foi vítima
dos perfis fakes do twitter.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br / Guardian Notícias.
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