Com mais de um ano de atraso a contestada reforma do Cine Brasília chega ao fim e o tradicional cinema da capital federal será reinaugurado com a 46º edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Custando aos cofres públicos a bagatela de R$ 3.5 milhões. Até ai tudo bem, afinal a justificativa era de que o prédio é tombado pelo patrimônio histórico e cultural.
O Diário Oficial do Distrito Federal de ontem trouxe publicado em suas paginas a contratação de serviços para fazer e gerir o festival por R$ 2 milhões saídos diretamente do bolso dos contribuintes que pagarão por serviços de montagem e desmontagem de estruturas e equipamentos, recursos materiais e humanos, serviços de hospedagem, espaços físicos, serviços gráficos e promocionais, translado e alimentação dos participantes.
Na verdade, o contribuinte já banca todo o festival. O que não dá para entender é porque a já tão combalida TERRACAP, que está no olho do furacão com denuncias de desvio de dinheiro público para bancar festas na capital, através de seu diretor recém-empossado, Gustavo Ponce de Leon Soriano Lago, numa decisão solitária sem a reunião do Conselho da estatal resolve colocar a quantia de R$ 200 mil dos cofres da estatal no já estruturado Festival de Cinema.
Para uma estatal que opera no vermelho, decisões como esta só coloca a já desfalcada companhia, ladeira a baixo.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
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