Ronaldo
Fonseca se considera fora do PR. Para ele, “é uma questão de
coerência”. Ele assumiu a presidência regional – de forma semelhante à
intervenção agora adotada, por imposição da direção nacional e sob a
forma de executiva provisória – com a missão de rever a orientação do
PR. “O partido estava alinhado ao governo anterior e passou a apoiar o
novo governo”, resume ele. Como presidente regional, Fonseca elaborou
inclusive as nominatas do PR para a Câmara Legislativa e para a Câmara
dos Deputados. Agora, não terá a mínima ideia do que acontecerá com
essas chapas. Sabe apenas que Salvador Bispo não chegará sozinho. Haverá
uma listagem de novas filiações.
Na Justiça Eleitoral
A primeira providência do deputado será solicitar à Justiça Eleitoral
autorização para mudar de partido. Acha que a intervenção, em si, basta
como argumento. Sabe também que se trata de uma corrida contra o
relógio. O prazo para filiação a tempo de concorrer às eleições do ano
que vem esgota-se a 5 de outubro. A Justiça Eleitoral não costuma
pronunciar-se em tempo tão curto.
Escolha de hospedeiro
Por isso mesmo, e de forma previsível, as primeiras opções de Ronaldo
Fonseca se referem a partidos recém-formados, ou em via de se
registrarem, como legenda-hospedeira. O deputado conversou com o PEN
— que poderá presidir —, com o novo PROS e até com os organizadores do
partido de Paulinho da Força. Tem convites, ainda, de dois partidos de maior peso, o PMDB e o PDT.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito / .
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