Segundo
a coluna Eixo Capital do Correio Brasiliense, o deputado Raad Massouh
compareceu hoje pela manhã (21) na direção-geral da Polícia Civil do DF
para registrar uma queixa de extorsão.
A coluna relata que "O suposto pastor que conversa com Raad, teria
mantido vários encontros com o distrital. Essas tratativas foram
gravadas pelo parlamentar. No começo, ele pedia R$ 1,3 milhão, segundo o
relato de Raad."
Na modesta visão deste blogueiro, duas perguntas pululam na minha
cabeça, a primeira delas, é por que o parlamentar não procurou a polícia
quando começaram as supostas tentativas de extorsão?
Afinal de contas, foram quatro o número de encontros mantidos para
tratarem do assunto, seria uma ótima oportunidade para Raad com o
auxílio da polícia, prender em flagrante os supostos criminosos que
pretendiam extorqui-lo.
Mais à frente, segundo a coluna Eixo Capital, "Depois dos depoimentos
dos delegados Flamarion Vidal e Henry Peres, que confirmaram na semana
passada as suspeitas contra Raad, o valor da extorsão teria subido para
R$ 2,7 milhões."
A segunda pergunta, é como uma suposta tentativa de extorsão, foi
majorada pelos seus supostos inimigos, quando todos os parlamentares que
terão voto na Comissão de Ética, já conhecem de cabo a rabo o processo,
a documentação que lhes foi enviada pela desembargadora Sandra de
Santis, e mesmo os depoimentos dos delegados ratificaram o que já
conheciam, que é o teor dos relatórios produzidos pela Polícia Civil do
Distrito Federal, assinados pelos delegados e que estão acostados aos
autos.
A meu ver, o pastor e suposto extorsor, aumentou o valor depois que
foram divulgados pela imprensa os depoimentos dos delegados Henry e
Flamarion, possivelmente sob o pretexto de que a situação se complicara
com as reafirmações dos delegados, mas não tem qualquer relação com
nenhum dos parlamentares da Comissão de Ética.
As respostas que encontro são várias e nenhuma satisfaz:
O deputado Raad não se valeu da polícia para prender o extorsor por que ele era um fake;
Quem garantiu a Raad a manutenção do mandato saiu de fininho como faz sempre;
Raad se viu sozinho, e a história é uma armação mal engendrada para
mais uma vez criar factoides, tumultuar e atrasar o andamento dos
trabalhos da Comissão que o investiga.
Raad foi mesmo vítima de oportunistas.
A história não bate, ou é da carochinha?
O que vocês acham?
Fonte: Edson Sombra
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