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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Na Varanda: O caso Raad Massouh e as incoerências de uma história de extorsão

Segundo a coluna Eixo Capital do Correio Brasiliense, o deputado Raad Massouh  compareceu hoje pela manhã (21) na direção-geral da Polícia Civil do DF para registrar uma queixa de extorsão.

A coluna relata que "O suposto pastor que conversa com Raad, teria mantido vários encontros com o distrital. Essas tratativas foram gravadas pelo parlamentar. No começo, ele pedia R$ 1,3 milhão, segundo o relato de Raad."

Na modesta visão deste blogueiro, duas perguntas pululam na minha cabeça, a primeira delas, é por que o parlamentar não procurou a polícia quando começaram as supostas tentativas de extorsão?

Afinal de contas, foram quatro o número de encontros mantidos para tratarem do assunto, seria uma ótima oportunidade para Raad com o auxílio da polícia, prender em flagrante os supostos criminosos que pretendiam extorqui-lo.

Mais à frente, segundo a coluna Eixo Capital, "Depois dos depoimentos dos delegados Flamarion Vidal e Henry Peres, que confirmaram na semana passada as suspeitas contra Raad, o valor da extorsão teria subido para R$ 2,7 milhões."

A segunda pergunta, é como uma suposta tentativa de extorsão, foi majorada pelos seus supostos inimigos, quando todos os parlamentares que terão voto na Comissão de Ética, já conhecem de cabo a rabo o processo, a documentação que lhes foi enviada pela desembargadora Sandra de Santis, e mesmo os depoimentos dos delegados ratificaram o que já conheciam, que é o teor dos relatórios produzidos pela Polícia Civil do Distrito Federal, assinados pelos delegados e que estão acostados aos autos.

A meu ver, o pastor e suposto extorsor, aumentou o valor depois que foram divulgados pela imprensa os depoimentos dos delegados Henry e Flamarion, possivelmente sob o pretexto de que a situação se complicara com as reafirmações dos delegados, mas não tem qualquer relação com nenhum dos parlamentares da Comissão de Ética.

As respostas que encontro são várias e nenhuma satisfaz:

O deputado Raad não se valeu da polícia para prender o extorsor por que ele era um fake;

Quem garantiu a Raad a manutenção do mandato saiu de fininho como faz sempre;

Raad se viu sozinho, e a história é uma armação mal engendrada para mais uma vez criar factoides, tumultuar e atrasar o andamento dos trabalhos da Comissão que o investiga.

Raad foi mesmo vítima de oportunistas.

A história não bate, ou é da carochinha?

O que vocês acham? 

Fonte: Edson Sombra

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