O presidente regional do DEM, Alberto Fraga
(foto), não quer passar mais quatro anos sem mandato. Já avisou
interlocutores que, em princípio, não concorrerá a nova eleição
majoritária. Já chega o que aconteceu nas últimas eleições, quando
disputou o Senado “contra tudo e contra todos”, em suas próprias
palavras. Só para lembrar, Fraga fez dobradinha com a ex-governadora
Maria de Lourdes Abadia, na chapa encabeçada por dona Weslian Roriz. Em
vários momentos ficaram claros os desencontros com o também
ex-governador Joaquim Roriz, considerado o grande eleitor da coligação.
Fraga ainda subiu nas pesquisas, ao final da eleição, mas ficou longe
dos vitoriosos, os hoje senadores Cristovam Buarque e Rodrigo
Rollemberg.
Só com coligação ampla
Ao
menos nas conversas, Fraga deixa uma porta aberta para concorrer a
cargo majoritário. Mas é uma porta muito estreita. O presidente do DEM
diz que só se arriscará novamente em uma coalizão muito bem montada, que
apresente chances reais de vitória. Isso significaria uma aliança
ampla, em que partisse com vantagem, o que hoje parece improvável.
Deputado federal, a opção
Tudo
indica, nessas circunstâncias, que Fraga disputará, mais uma vez, vaga
na Câmara dos Deputados. Já esteve lá por três mandatos. Da primeira
vez, em 1998, ficou como suplente, com 21 mil votos, mas assumiu a
cadeira durante a maior parte do tempo. Aumentou seu cacife para 27 mil
votos em 2002, elegendo-se graças à grande votação do então ex-senador
José Roberto Arruda, que puxou mais duas cadeiras. Já em 2006 foi o mais
votado da legenda, com 95 mil votos. Pretende agora repetir o feito,
embora, uma vez mais, seja necessária uma aliança capaz de viabilizar o
quociente eleitoral.
Fonte: Eduardo Brito / Jornal de Brasília / Alto da Torre / Odir Ribeiro
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