Os exemplos de austeridade e simplicidade que vêm sendo dados pelo papa Francisco não sensibilizam as autoridades brasileiras, que insistem em gastar dinheiro público para assegurar privilégios e mordomias.
O
papa abriu mão de seus luxuosos e enormes aposentos e mora em uma
espécie de hotel no Vaticano. Aqui até os presidentes da Câmara e do
Senado têm “residência oficial” com todas as mordomias. Há governadores
com duas residências oficiais, uma delas de “verão” ou de “inverno”.
O
papa virá ao Brasil em voo fretado da Alitália, e não em avião próprio.
Aqui até ministros do Supremo Tribunal Federal, que exercem cargo
vitalício em Brasília, se consideram no direito de viajar em aviões da
FAB para suas “residências” em outras cidades.
O
papa reduziu seu aparato de segurança e não tem medo de se aproximar
das pessoas. Aqui proliferam “seguranças” para qualquer ministro e a
presidente Dilma é cercada por um aparatoso, excessivo e por isso
ridículo esquema de proteção.
O
papa vai se hospedar, no Rio, em um pequeno apartamento. Autoridades
brasileiras, dos três poderes, gastam milhares de reais hospedando-se em
suítes gigantescas em hotéis luxuosos.
O
Brasil vai melhorar um pouco quando as autoridades do Executivo, do
Legislativo e do Judiciário entenderem que os tempos atuais não
comportam mais os privilégios e mordomias que têm e passarem a adotar um
estilo de vida mais austero. E muitos milhões de reais serão
economizados para investir no que realmente é importante para o país.
Fonte: Blog do Hélio Doyle
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