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domingo, 28 de julho de 2013

Com Filippelli e Eliana por apoio de Roriz, Arruda e Octávio

paulo octavio e arrudaAos poucos, o desenho de possíveis candidaturas começa a ser vislumbrado no horizonte, mesmo que meio na neblina, mas com contornos decifráveis. Tudo por obra e graça à gestão morna e apática de Agnelo Queiroz que, mesmo torrando milhões do contribuinte, não consegue tocar corações e mentes do brasiliense. Que o digam as pesquisas recentes e os órgãos fiscalizadores como Ministério Público, Tribunal de Contas do DF e deputados de oposição. Tudo leva a pensar que a história será impiedosa com Agnelo Queiroz. Por conta dos desacertos e falta de objetividade administrativa, ele indiretamente deflagrou com mais de um ano das eleições, a corrida para ver quem terá condições de destroná-lo da cadeira do Buriti.

Três nomes já articulam nos bastidores em busca de aliados: vice-governador Tadeu Filip­pelli, deputada  distrital Eliana Pedrosa (ainda no PSD) e o presidente do DEM, Alberto Fraga. Começando por Filippelli que, embora mudo, faz muito barulho, principalmente nas hostes do PT. O monge beneditino é um animal político que sabe mimetizar o momento, percebendo as nuances e os gestos que os adversários estão fazendo. Nada passa despercebido à sua volta. Esta habilidade é que faz dele um adversário perigoso, atento e estrategista. Filippelli aprendeu com as teorias acadêmicas e nos cálculos de engenharia, que cada estrutura tem uma massa e peso e ele sabe o peso de sua estrutura política. Portanto, constrói um plano B, calado, sem muito alarde.

A dificuldade de Filippelli, conforme uma fonte ouvida pelo Jornal Opção é o caminho que o PMDB nacional vai tomar no plano nacional. O partido está muito dividido e isso dificulta as negociações de Fili­ppelli no plano regional. Muitos seguidores de José Roberto Arruda e Joaquim Roriz gostariam de marchar junto com o ex-governador rumo ao Buriti, mas temem que, por imposição da executiva nacional, tenham que se aliar ao projeto do PT. Filippelli nunca negou que a aliança é com o governador Agnelo. “Se ele optar por outro nome para vice, este acordo desaparece.”. Por isso, até outubro, prazo final de filiações, o monge vai tentar fazer o menor barulho possível, mas não vai deixar de conversar com possíveis aliados.

Seguindo rota diferente, mas com o mesmo objetivo, está Eliana e Fraga, ambos conversam com os grupos de Paulo Octávio (DEM), Arruda e Roriz. Fraga sonha em ter Octávio ao seu lado assim como Eliana Pedrosa, mas até agora o líder empresarial apenas ouve com atenção os apelos para se manifestar e pede mais tempo. Ele já foi sondado até pelo governador Agnelo e outras legendas menores como o PHS, PDC, PPL e também pelo PTB do senador Gim Argello.

Fonte: Jornal Opção – Coluna Brasília – Wilson Silvestre
Postado por Sandro Gianelli

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