Se já estava beirando o ridículo a resposta dada pelo Secretário da Copa do Mundo no DF, Claudio Monteiro,
sobre o valor cobrado a título de empréstimo do novo Mané Garrincha, a
última nota divulgada ontem pela Comunicação Social da Copa acabou por
enterrar de vez a tentativa de virar a página deste assunto.
No
afã de culpar o governo anterior Claudio Monteiro se valeu de um
decreto de 2008 para justificar os 4 mil apenas recebidos pela cessão
do estádio. Esqueceu-se, no entanto, que este era o valor do aluguel do
fusca de antigamente e não da Ferrari em que se transformou o Mané
Garrincha, como denominou Claudio Monteiro para justificar os 1,6 bilhão
de reais gastos.
Daí
bastava um pouco de atenção do secretário da copa, para solicitar ao
Governador Agnelo que editasse novo decreto alterando os preços da
cessão do estádio para colocá-los mais perto daquilo que o novo estádio
vale ou deveria valer. Se não o fez é porque concordou com o preço
estabelecido no decreto, o que torna ridículo o propósito de colocar a
culpa no governo passado. Um ridículo tão grande quanto o lucro de
milhões embolsado com um jogo realizado às nossas custas.
Fonte: Celson Bianchi/104 FM
Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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