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terça-feira, 7 de maio de 2013

CEF: O tráfico de influência apadrinhado pelo PMDB.


O processo que tramita na 18ª Vara Cível de Brasília trouxe à luz um fato, no mínimo, inusitado. O afilhado político do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira. O gerente Regional de Habitação da Caixa Economica Federal, Celso Éloi de Sousa Cavalhero, e sua irmã, Luciana Cavalhero, administradora da obra do Residencial Liverpool, no bairro de Águas Claras, em Brasília.

A entrega do empreendimento estava prevista em contrato para o ano de 2009. Mas, como é de praxe nas construtoras brasileiras, não foi cumprida até hoje. A historia rocambolesca poderia terminar para os propietários, mas, na verdade, tornou- se um pesadelo para alguns, tendo que recorrer às barras do tribunal.

A empreiteira Allicerce Construtora e Incorporadora Ltda. que tinha como propriétario Fernando Tormim Borges, foi a responsavél pela venda do empreendimento. As dificuldades de entrega provocaram a falência da empresa, assumindo, o empreendimento, a cosntrutora Vertical Ltda. Curioso é que o proprietário da Vertical é o filho de Fernando Tormim, Daniel Tormim Borges.

A Caixa Econômica Federal (CEF) é a agente financeira do projeto. O gerente, que liberou os recursos para a obra, colocou sua irmã, Luciana Cavalhero, por meio da empresa LC Participações, para administrar o empreendimento, caracterizando tráfico de influência com recursos públicos.

Luciana Cavalhero administrava o empreendimento através da empresa LC Participações, até alguns proprietários recorrerem à Justiça. A irmã do gerente de Habitação da Caixa Econômica deixou o empreendimento após ver seu nome citado nos processos.

Fontes ouvidas pelo QuidNovi revelam que Celso Cavalhero liberava financiamentos para construtoras, condicionando a contratação da empresa LC Participações de propriedade de sua filha.

Os processsos deixaram a 18ª Vara Cível de Brasília, que estavam sob os cuidados da juiza Tatiana Dias da Silva. E, hoje, estão sob os olhos dos desembargadores, através de recursos. Os pareceres da juíza não reconhecem sequer o atraso na obra, que deveria ter sido entregue em 2009. 

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

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