Falta muito tempo para o tabuleiro ficar organizado, mas as peças do
xadrez político local começam a se alinhar. O que parece certo, até
agora, é que as eleições de 2014 em Brasília vão reeditar uma disputa
pra lá de antiga: o grupo de Joaquim Roriz de um lado, o PT de outro.
Mas, desta vez, algumas peculiaridades podem mudar os rumos da campanha e
projetar aqueles que não estão nos extremos. Entre eles, Rodrigo
Rollemberg , que quer se aliar ao PDT de Reggufe e Cristovam Buarque e
organizar uma terceira via.
O sonho de Rodrigo passa por uma aliança com o PSol de Toninho e
Maninha. Do lado rorizista, ensaia-se uma aliança com ex-amigos, depois
desafetos, e de novo aliados: Roriz, José Roberto Arruda, Luiz Estevão e
Paulo Octavio. Como há o risco de terem problemas com a Justiça, talvez
não arrisquem uma candidatura majoritária. Sairão para as câmaras
Federal e Legislativa. Se houver uma ruptura entre o atual governador e o
vice, Filippelli pode ser o nome do grupo ao GDF.
Outras opções são Luiz Pitiman, Izalci Lucas e Jofran Frejat. “Unidos,
elegemos até um poste”, provoca um deles. A avant-première do grupo já
tem hora e dia marcados: uma megafesta para celebrar a volta de Roriz à
política, em 6 de maio. Depois de uma carreata pelas ruas de Brasília,
Roriz participará de sessão na Câmara dos Deputados, presidida pela
filha Jaqueline Roriz. O que se vê é que a política em Brasília não se
renova. Outra vez, velhos caciques apenas trocam de lugar e disputam o
poder entre eles.
Fonte: Correio Braziliense - Coluna Eixo Capital
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