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quinta-feira, 7 de março de 2013

Racha no PSD/DF expõe fraqueza na liderança da oposição na Câmara Distrital.


A deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD), que pretende lançar-se candidata ao governo do Distrito Federal em 2014, terá de aprender muito até que consiga realizar seu sonho. Ex-líder do bloco PSD, Eliana é apontada como responsável por um racha entre os distritais de seu partido.

De um lado, Eliana aliou-se a Celina Leão que, apesar de ter surgido no berço rorizistista, decidiu integrar o grupo político da família Pedrosa. Celina tenta, com isso, herdar os votos da colega distrital, caso o projeto de governo da deputada saia realmente do papel.

De outro lado, Liliane Roriz (PSD), filha caçula do ex-governador Joaquim Roriz (sem partido), aproximou-se do deputado Washington Mesquita (PSD), pupilo do padre Moacir – uma das maiores lideranças católicas do Distrito Federal.

Se for medida em votos, a divisão do PSD na Câmara Legislativa desfavorece o grupo político de Eliana Pedrosa. Não em números absolutos, já que a soma da votação de Pedrosa com Leão resulta em 43.158, mais de 32 mil só de Eliana. Nessa soma, a dupla Celina e Eliana obtém quase 50 votos a mais do que a soma dos eleitores de Liliane e Mesquita (43.110).

Para analistas políticos, no entanto, a dupla Liliane Roriz e Washington Mesquita reúne votos considerados mais leais. Liliane herdou o sobrenome e os vostos de sua família. Washington Mesquita representa uma legião de fiéis do padre Moacir Anastácio, que anualmente reúne mais de um milhão de pessoas no evento Renascido em Pentecostes.

Já, Celina Leão, que teve pouco mais de 7 mil votos, foi eleita graças ao quociente eleitoral de sua coligação, criada por uma articulação do grupo rorizista. Na próxima eleição, no entanto, por estar distante do grupo do ex-governador, Celina teria que, além de manter a atual votação, pelo menos triplicar o número de eleitores para conseguir uma cadeira.

Para isso, ela pode até contar com os votos de Pedrosa. O problema, no entanto, segundo analistas, é que Eliana nunca testou, nas urnas, a capacidade de transferência de voto. E, portanto, a reeleição de Celina Leão será um tiro no escuro caso a divisão do bloco PSD continue do jeito que está.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

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