
O governador de Brasília, Agnelo Queiroz, parece estar cedendo aos anseios de Durval Barbosa.
O presidente da Comissão de Licitação da Secretaria de Transportes do
GDF, Galeno Furtado Monte, atuou como chefe de gabinete e braço direito
do delator Durval Barbosa por quase sete anos.
Os
olhos e as mãos de Galeno assessoraram Durval, que se tornou o maior
corrupto confesso que Brasília já teve. Galeno trabalhava como chefe de
gabinete e poderia servir de testemunha de como o delator amealhou
fortuna, desviando dinheiro público.
Foi
numa sala, onde ficou registrado em áudio e vídeo, o encontro entre o
candidato Agnelo Queiroz e o que veio a ser delator, Durval Barbosa.
Naquele momento, ficou acertado que, em caso de vitória de Agnelo, o
delator ficaria com o comando do esquema de TI (Tecnologia da
Informação) e duas secretarias que ficariam sob o comando do delator.
Durval
entregou para Agnelo gravações em CDs, com áudio, denunciando o
Programa Pró-DF, onde tirava do páreo o vice-governador Paulo Octávio,
que nas gravações aparecia envolvido em esquema de corrupção.Tudo isso
na presença de testemunha.
A gravação está sob a custódia do próprio Durval que, hoje, não tem interresse em revelar um acordo no mínimo obscuro.
A
crise, no transporte coletivo de Brasília, gerou uma licitação que tem,
no comando da comissão, os olhos e os braços que sempre estiveram com
Durval Barbosa. Há quem diga que Durval está montado na carroceria do
ônibus, que mora em mansão e freguenta restaurantes de luxo, à sombra e
água frescas.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
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