09:08 - Atualizado às 20:57 - A compra do passe do atacante brasileiro Alexandre Pato, que jogava
no Milan, da Itália, foi praticamente casada com a assinatura do
patrocínio da Caixa com o Corinthians, no valor aproximado da transferência: R$ 40 milhões.
O "timão" vai receber essa quantia
anualmente. O patrocínio foi mínimo chancelado pelo ex-presidente Lula,
torcedor do Corinthians, e acertado pela agência de propaganda Nova/SB,
que atende à Caixa e da qual participa o expoente petista Marcos Flora.
A
agência fatura R$ 600 milhões no contrato com a Caixa, celebrado desde o
início do governo Lula, em 2003. Seu presidente, Bob Vieira da Costa, é
um "case" de sobrevivência política: ex-ministro de FHC, a quem coube
inclusive discriminar - na gestão da verba publicitária governamental -
veículos de comunicação que criticavam a gestão tucana ou abriam espaço a
políticos do PT, ele virou o tucano que mais fatura com negócios da
gestão pettista. Foi só se associar a Marcos Flora para Vieira da Costa
correr para o abraço com o petismo.
Mas, baseado numa ação popular, o
juiz Altair Antonio Gregório, da 6ª Vara do Tribunal Regional Federal
do Rio Grande do Sul, estragou e revelou farra, determinando a suspensão
do pagamento do patrocínio da Caixa ao Corinthians.
A ação popular foi
ajuizada pelo advogado gaúcho Antônio Beiriz, com a alegação de que o
pagamento é lesivo ao patrimônio público da União. Segundo Beiriz, a
Caixa, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, estaria
gastando com publicidade inócua e destituída de caráter informativo,
em desacordo com o art. 37 da Constituição Federal.
Fonte: Cláudio Humberto
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