A
escolha de um candidato ao Senado, na chapa do governador Agnelo
Queiroz, pode trazer uma guerra interna ao PT brasiliense.
O distrital
Chico Leite, o mais votado dos integrantes da Câmara Legislativa, já
avisou que quer o cargo. Candidato natural, pois era o favorito do
partido em 2010, o secretário Geraldo Magela anda mudo como um peixe.
Sabe-se, porém, que aliados pretendem levantar seu nome.
Mas parece
majoritária a corrente que, encabeçada pelo deputado Chico Vigilante,
avisa que não há candidato natural para o cargo, que deve ser usado para
uma aliança capaz de fortalecer a reeleição de Agnelo.
Argumento mais do que pronto
Os partidários de candidatura própria têm um argumento na ponta da
língua. Lembram que, em 2010, o PT tinha as mesmas opções — Chico Leite e
Magela — mas preferiu abrir as vagas para alianças com o PDT e com o
PSB.
Elegeram-se assim Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg. Só para
se transformarem nos principais tormentos de Agnelo Queiroz.
Opção preferencial
Integrantes da aliança governista, de dentro e de fora do PT, não
escondem que o atual senador Gim Argello é uma das principais opções,
senão a principal.
Além de carrear um enorme montante de verbas federais
para a capital, Gim manteve seu PTB tanto na base de Agnelo quanto na
de Dilma.
Fonte: Do alto da torre
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