Toda
vez que é cobrado pelos problemas que a educação pública do DF enfrenta
o Governador Agnelo Queiroz responde do mesmo jeito:
a) “culpa é da herança dos governos anteriores”;
b) “está arrumando a casa”;
c) ”vai construir creches, escolas técnicas, ampliar o número de escolas com tempo integral, construir novas escolas”.
É claro que construir creches, escolas técnicas, ampliar a permanência
dos alunos no ambiente escolar, construir mais salas de aula são ações
necessárias e muito importantes, mas são projetos de médio e até longo
prazo. O que o Governador parece não enxergar é que a baixíssima
aprovação da área da educação, perante a opinião pública, é resultado
dos problemas de gestão que o seu Governo foi incapaz de resolver até
aqui:
a) falta de professores em sala;
b) redução da equipe gestora em muitas escolas;
c) falta de um projeto pedagógico claro;
d) atraso no repasse dos recursos do PDAF;
e) centralização da gestão administrativa;
f) descumprimento de acordos com a categoria;
g) transferências de recursos para outras áreas;
h) corte de recursos para projetos, laboratórios, etc…
… tantos outros problemas que os professores, orientadores e servidores
convivem no dia a dia da escola. São as dificuldades enfrentadas por
quem está dentro da sala de aula, na direção da escola, na secretaria,
na cantina e que são percebidos pelos pais e alunos que rebaixam a
avaliação da atual gestão. Entretanto, são justamente para estes e
outros problemas do dia a dia que o Governador jamais apresentou
qualquer tipo de proposta ou solução. Pelo contrário! Sempre que é
questionado responde com projetos de médio e longo prazo, “esquecendo”
dos problemas emergenciais da pasta.
Esta é a prova que o núcleo central deste Governo nunca colocou como prioridade a gestão da educação pública do DF.
Fonte: Blog do Washington Dourado - Por Washington Dourado
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