Um pseudo-radialista metido a jornalista, acostumado a criar
dificuldades para vender facilidades, pode estar com seus dias contados
na Câmara Legislativa. Conhecido pelo perfil multifacetado, o desenvolto
assessor anda bradando aos quatro cantos que assumirá a Coordenação de
Comunicação da Casa. Como argumento, ele dá como certa a unção de seu
padrinho político para o comando da Câmara Distrital.
Por conta do suposto plano, usa os pífios meios de comunicação que
ele ainda mantém influência para criar notícias, plantar discórdias,
mandar recados e falar mal de jornalistas da Casa que não dão espaço
para seus interesses comerciais.
O mesmo indivíduo, por pouco, não foi fisgado pela Polícia Federal no
episódio da Caixa de Pandora. De acordo com o processo, o “consultor”
foi denunciado por oferecer “boas quantias de dinheiro” em troca de
cópias de vídeos protagonizados por seus então protegidos. Na época
apreendidas pela PF, as gravações estavam guardadas em segredo de
Justiça.
Nem mesmo ao ver seu protetor da época virar réu no processo
judicial, o assessor, que parece não ter aprendido a lição, pode ainda
não saber, mas precisará cortar um dobrado para se livrar das
investigações que se encontram no Superior Tribunal de Justiça.
Aí, nem mesmo a força de seu padrinho servirá para salvá-lo.
Fonte: Blog do Edson Sombra
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