Oficialmente,
o PSDB brasiliense é um mar de rosas. Nos bastidores, vive um conflito
interno. Tudo por conta do término do mandato do atual presidente
regional Márcio Machado, que ocorre no início do ano que vem, mas pode
ser prorrogado. Uma corrente defende a tese de que a presidência deve
permanecer com um tucano sem mandato e sem aspirações eleitorais, para
conduzir de forma imparcial a campanha.
Nesse
caso, Márcio Machado seria candidato natural a permanecer. Conta com
apoio da direção nacional. Está colocada, porém, a hipótese de ser
sucedido pelo atual vice-presidente, Raimundo Ribeiro. Hoje suplente de
distrital e sem chances de assumir a cadeira - o titular Washington
Mesquita filiou-se ao PSD - Ribeiro deve ser novamente candidato em
2014.
Trunfo para novas filiações
Caso
prevaleça a hipótese de transferir a presidência para um político com
mandato, o candidato natural seria o deputado Izalci Lucas, até por ser o
único tucano em cargo eletivo. A tese, porém, não teria o deputado como
único beneficiário. Poderia ser usada para atrair outros parlamentares
para o partido, já que existem contatos com o federal Luiz Pitiman e com
as distritais Eliana Pedrosa e Liliane Roriz. Izalci tem adotado
postura discreta.
Abadia, o retorno
Para
complicar, ainda há uma corrente interna que defende a volta da
ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, maior patrimônio eleitoral dos
tucanos embora com pouco contato com o partido desde a eleição de 2010.
Essa corrente alega que Abadia seria a mais indicada para conduzir, no
Distrito Federal, uma campanha presidencial de Aécio Neves. A
ex-governadora mantém o silêncio.
Fonte: Jornal de Brasília / Alto da Torre/ Eduardo Brito
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