Pela primeira vez, um presidente não consegue se reeleger na OAB/DF.
A
derrota por larga margem de votos para Ibaneis Rocha Barros mostra como
foi ruim a gestão de Francisco Caputo à frente da entidade.
Foram 7.275
votos para Ibaneis e 4.805 votos para "Kiko" Caputo, sendo muito boa a
votação do tertius Paulo Roque (2.386).
Caputo, na verdade, fez da OAB/DF uma extensão de suas relações
sociais, profissionais e políticas. A Ordem está há quase três anos em
função dele e de seus interesses.
Ocupou-se principalmente em atacar a
gestão de sua antecessora, Estefânia Viveiros, e achou que isso iria
levar os advogados de Brasília a concluir que sua administração foi
melhor.
Só que Estefânia, que ouviu calada as acusações de Caputo
durante mais de dois anos, resolveu mostrar publicamente as mentiras
dele e desmontou-as, uma a uma.
A vitória de Ibaneis, que foi vice de
Estefânia, resgata a gestão que Caputo tentou desmoralizar e mostra como
ele administrou mal.
Ignorando que a Ordem tem de ser independente em relação a governos e
partidos, Caputo sempre procura se ligar ao governador do momento e ter
seu apoio.
Há três anos, foi apoiado publicamente pelo então governador
José Roberto Arruda, que poucos dias da eleição começou a ser derrubado
pela Operação Caixa de Pandora.
Agora, dizia abertamente que tinha apoio
de Agnelo Queiroz.
Fonte: Blog do Hélio Doyle
Nenhum comentário:
Postar um comentário