O governador de Brasília, Agnelo
Queiroz, vem se escondendo a meses para não ser questionado pela
imprensa a cerca dos processos que tramitam contra ele no Superior
Tribunal de Justiça (STJ). Na manhã de hoje 30 de Outubro, Agnelo
convocou o diretor de Núcleo da revista IstoÉ, Mário Simas Filho e
concedeu uma entrevista para as páginas vermelhas, espaço de leitura
obrigatória da revista.
A presença de Simas na entrevista
de Agnelo,está associada ao comercial da revista e a recusa da diretora
Marta Salomão em fazer a entrevista. Marta assumiu recentemente a
direção da revista em Brasília, e já pede a sua saída dos quadros por
não concordar com a linha editorial imposta pelo diretor, José Carlos
Marques. O fato é que, a revista Isto É, vai receber uma fatura
antecipada para falar bem dos projetos que ainda estão patinando em
papel nas secretarias do GDF.
Até ai tudo bem, se não fosse uma
matéria recente publicada na capa de IstoÉ, onde a revista denuncia o
enriquecimento ilícito do governador e sua família. Mas o momento é de
crise financeira na Editora Três e já há algum tempo a linha editorial
se mistura com o comercial.
Carlos Marques, diretor editorial
foi o fundador da revista Isto É Dinheiro, uma das publicações da
editora. Por isso leva consigo o perfil empresarial que constantemente
conflita com a notícia.
O governador está evitando
participar de eventos externos, porque o índice de rejeição já alcança o
recorde desde o nascimento de Brasília. Na entrevista, Agnelo pinta
Brasília como uma cidade colorida, sem problemas e repleta de feitos em
sua administração. O fato é que a capital federal não consegue sair da
crise de corrupção no mal uso do dinheiro público.
Agnelo está pagando caro, mas está
se vendendo barato, a estratégia do PT no Distrito Federal é de comprar
milhares de revistas e distribuir nas administrações das cidades
satélites que estão sob o comando do governador Agnelo.
Com o quadro doentio na
administração de Agnelo, a entrevista na próxima edição de IstoÉ, terá
um efeito paliativo na tentativa de reconstrução de imagem, pois com
altíssimo índice de rejeição, o doutor é um paciente terminal na
politica do DF.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
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