Eduardo
Campos, o emergente, tornou-se um político monotemático. Todos os
encontros do presidente do PSB com os microfones resvalam em 2014.
Enquanto se aparelha, o enigma de Pernambuco foge da decifração: “Para o
Brasil, quanto mais a gente deixar 2014 para 2014 será melhor. O Brasil
estando bem em 2014 é melhor para todos que fazem política.”
Eduardo conversava com os repórteres quando foi informado sobre um
telefonema de Brasília. Era Dilma Rousseff, ele contaria depois. A
presidente convidou-o para uma conversa em Brasília. Quando? Nos
próximos dias. Para quê? “Ela pediu para eu ser muito discreto com
vocês”, o emergente desconversou.
Eduardo disse que seu partido continua no condomínio partidário que
dá suporte congressual a Dilma. Em São Paulo, a despeito de ter apoiado
Fernando Haddad, o PSB não cogita retirar-se da base política do governo
tucano de Geraldo Alckmin.
Disseram ao governador que petistas queixaram-se do corpo mole do PSB
na campanha de São Paulo. E ele: “Prefiro ficar com a palavra do
Haddad, de agradecimento. Também conversei no sábado com o presidente
Lula, que ressaltou a importância do nosso apoio.”
Eduardo acrescentou: “Uma relação de tantos anos, de momentos
bonitos, de momentos duros, não vai ficar ao sabor do disse-me-disse.
Lula e eu temos maturidade para colocar cada coisa em seu lugar.” Como
se vê, o governador pode ser acusado de muita coisa, menos de não ser
jeitoso.
Fonte: Blog do Josias - UOL
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