Reportagem
do Blog apurou, no entanto, que o assessor parlamentar contratado por
Raad Massouh (PPL) é pai de Lincoln Júnior que nega "ligação carnal" com
o Legislativo
Após a divulgação da matéria pelo blog em que cita a possível
participação de servidores da Câmara Legislativa do DF em manobra para
tirar o mandato do deputado Paulo Roriz (PEN) por “infidelidade
partidária” (leia aqui), dois personagens da matéria entraram em contato com a redação com o objetivo de esclarecer os fatos. ...
O advogado Lincoln de Sena Moura Júnior enviou texto ao blog onde se diz “estarrecido” com a notícia e garante nunca ter sido nomeado na Câmara Legislativa. E mais: afirma que a ligação dele com a Casa “denotaria no mínimo grave distúrbio comportamental”.
Ainda sobre a matéria divulgada com exclusividade pelo blog, o protagonista do caso, o terceiro suplente do DEM, Hamilton Teixeira dos Santos, mais conhecido como “Tatu do Bem”, também divulgou nota de esclarecimento. O político confirma ter contratado o advogado Lincoln de Sena Moura Júnior, “por indicação do advogado da Liga das Quadrilhas Juninas”.
O advogado Lincoln de Sena Moura Júnior enviou texto ao blog onde se diz “estarrecido” com a notícia e garante nunca ter sido nomeado na Câmara Legislativa. E mais: afirma que a ligação dele com a Casa “denotaria no mínimo grave distúrbio comportamental”.
Ainda sobre a matéria divulgada com exclusividade pelo blog, o protagonista do caso, o terceiro suplente do DEM, Hamilton Teixeira dos Santos, mais conhecido como “Tatu do Bem”, também divulgou nota de esclarecimento. O político confirma ter contratado o advogado Lincoln de Sena Moura Júnior, “por indicação do advogado da Liga das Quadrilhas Juninas”.
Hamilton garante não conhecer a outra advogada, Iluska Aragão Tavares, que é servidora da Câmara Legislativa e também orbita no processo. “Essa eu não conheço e não contratei para fazer os meus serviços. Não sei como apareceu o nome dela no processo”, garante ele, surpreso, na nota.
“Relação carnal”
A reportagem do Blog apurou que o advogado Lincoln de Sena Moura Júnior, representante do requerente no processo, realmente não é servidor da Câmara Legislativa. O funcionário que recebia pouco mais de R$ 8 mil reais do gabinete de Paulo Roriz, na verdade, é Lincoln de Sena Moura, sem o Júnior, também advogado e, por sinal, pai biológico do personagem da notícia. Na nota, o filho sustenta que ele não possui “ligação carnal com a Câmara Legislativa”.
Em diversas ações na Justiça, o pai é advogado de Raad Massouh. Foi Lincoln Sena Moura, inclusive, o advogado que registrou queixa contra Paulo Roriz alegando que, equipes do ex-democrata estariam coagindo moradores de Sobradinho durante as últimas eleições do DF. “Se os eleitores não trocarem a propaganda de Raad pela de Paulo Roriz são ameaçados de não receber lotes”, denunciou Raad na época sobre o ex-secretário de Habitação do DF.
Na página do Facebook dos dois advogados, o pai confirma ser assessor parlamentar e morador de Sobradinho, reduto eleitoral do distrital licenciado e secretário de Micro e Pequenas Empresas, Raad Massouh (ex-DEM e hoje no PPL). Na rede social, o assessor aparece em várias fotos em eventos do secretário do governo de Agnelo Queiroz (PT).
De acordo com a Câmara Legislativa, o pai foi exonerado do gabinete de Paulo Roriz em março deste ano e remanejado para a Primeira Secretaria da Casa (veja aqui), órgão interno onde Raad ocupava a chefia até deixar o Legislativo.
Sobre a resposta do terceiro suplente “Tatu do Bem”, segundo juristas ouvidos pela reportagem, a inclusão de um advogado no processo só se dá a partir da autorização do autor da ação por meio de procuração ou quando o advogado contratado substabelece a procuração a outro profissional. Até a última semana, Iluska era nomeada no gabinete de Paulo Roriz, mas foi remanejada na sexta-feira para a liderança do Bloco Social Ecológico da Casa (veja Diário da Câmara Legislativa).
Apesar de a Justiça não ter julgado o mérito da ação de infidelidade partidária, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), assinada pelo desembargador eleitoral Olindo Menezes, indefere a petição inicial por alegar que o autor, por ser terceiro suplente, não teria legitimidade para ingressar com a ação. Dessa decisão, cabe recurso. (leia aqui).
Fonte: Blog do Edson Sombra com informações da CLDF / Facebook / TRE/DF
O rapaz ai passou a advogar para o RAAD e familia porque o pai está suspenso do exercicio profissional pela OABDF,e ainda assim sobe...sobe...ganhando o salário pago pelo dinheiro do povo...tá na hora de acabar com essa farra chamada CLDF...
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