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sábado, 6 de outubro de 2012

Agnelo Queiroz: Operação Paraguai.



TV Globo começa a confirmar denúncias publicadas no QUIDNOVI desde 2010. Abaixo a do dia 28/08/2012 e o link para a do dia 16/10/2011
 

No Dia 10 de fevereiro de 2012, o soldado João Dias Ferreira postou em sua pagina na internet um recado direto para o governador do Distrito federal, Agnelo Queiroz. João Dias pergunta o que o carro Honda Civic preto placa JHA 9455 esta fazendo nas mãos de Luiz Carlos de Coelho Medeiros e vai além. Disse que Geraldo Nascimento e Eduardo Pereira Tomás haviam transportado R$ 256 mil reais neste carro. Quem recebeu esse dinheiro? O carro hoje está estacionado no pátio de um laboratório de medicamentos no interior de São Paulo.

Luiz Carlos de Coelho Medeiros foi o responsável pelas montagens da ONGs para Agnelo e João Dias no programa Segundo Tempo, no Ministério dos Esportes. Eduardo Pereira Tomás foi apontado por João Dias como o contato que teria repassado dinheiro na garagem do Ministério dos Esportes para o ex-ministro Orlando Silva. A denúncia do soldado culminou na queda de Orlando no ministério.

Agora Agnelo Queiroz monta uma operação “Paraguai” para camuflar um presente que o soldado João Dias havia entregue para ele. A CPMI do Cachoeira identificou pelo menos três depósitos do governador para João Dias. A assessoria do GDF diz agora em nota oficial que o carro teria sido comprado com o pagamento de dez cheques, mas desfeito o negócio dois meses depois. Mentira. 

Agnelo ficou quase cinco meses com o carro. Os três pagamentos que Agnelo diz ter recebido de volta em dinheiro, também não é verdade. Segundo João o governador teria passado o carro para terceiros e nunca teve essa historia de dez cheques, tão pouco devolução do dinheiro e acrescenta “a preocupação de Agnelo é com o dinheiro que foi transportado por Geraldo Nascimento e Eduardo Pereira, é isso que preocupa o Governador”.

João Dias disse estar pronto para falar na CPMI do Cachoeira. Será uma boa oportunidade para o soldado contar sobre a origem do dinheiro que o então secretário de Governo, Paulo Tadeu, tentou pagar pelo silêncio do escândalo Daniel Tavares. 

Em entrevista exclusiva concedida no final de 2011 para a Revista QUIDNOVI gravada em áudio e vídeo, João Dias disse que os R$200 mil reais deixado em sua casa pelo irmão de Paulo Tadeu e pelo chefe da Casa Militar, Tenente Coronel Rogério Leão, a mando de Agnelo, teria saído de Carlos Cachoeira, antes do escândalo da Operação Monte Carlo.

O soldado disse também não conhecer Carlos Cachoeira, e mostrou durante a entrevista extratos bancários com depósitos para Agnelo. Disse ainda que o escândalo “Sudoeste Caboclo” revelado pelo QUIDNOVI, teria dinheiro de caixa 2 da campanha de Agnelo, para pagamentos da compra de testemunhas que comprovavam o desvio de dinheiro no programa Segundo Tempo do Ministério dos Esportes. A testemunha corrompida foi a tia de Michael Alexandre Vieira da Silva, a sargento da policia militar do DF, Marlene Silva.

O Líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias vai pedir a convocação imediata do soldado na CPMI do Cachoeira. Agnelo teme que seu ex-secretário de governo, o deputado federal, Paulo Tadeu, seja responsabilizado pelo pagamento de R$200 mil reais devolvidos no gabinete no Palácio do Buriti. A origem do dinheiro chegará com certeza no esquema de jogo do bicho comandado por Carlos Cachoeira.


Nesses dois vídeos o soldado João Dias fala da ligação do dinheiro que ele jogou pro alto dentro do Palácio do Buriti, no final de 2011, com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

A primeira reportagem foi exclusiva para o QuidNovi em  fevereiro de 2012, e a outra, uma entrevista coletiva dada pelo soldado depois de sua prisão após invadir o Palácio do Buriti e jogar R$ 200 mil para cima no gabinete do então secretário de Governo deputado Paulo Tadeu (PT), em dezembro de 2011.



Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

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