
TV Globo começa a confirmar denúncias publicadas no QUIDNOVI desde 2010. Abaixo a do dia 28/08/2012 e o link para a do dia 16/10/2011
No Dia 10 de
fevereiro de 2012, o soldado João Dias Ferreira postou em sua pagina na
internet um recado direto para o governador do Distrito federal, Agnelo
Queiroz. João Dias pergunta o que o carro Honda Civic preto placa JHA
9455 esta fazendo nas mãos de Luiz Carlos de Coelho Medeiros e vai além.
Disse que Geraldo Nascimento e Eduardo Pereira Tomás haviam
transportado R$ 256 mil reais neste carro. Quem recebeu esse dinheiro? O
carro hoje está estacionado no pátio de um laboratório de medicamentos
no interior de São Paulo.
Luiz
Carlos de Coelho Medeiros foi o responsável pelas montagens da ONGs
para Agnelo e João Dias no programa Segundo Tempo, no Ministério dos
Esportes. Eduardo Pereira Tomás foi apontado por João Dias como o
contato que teria repassado dinheiro na garagem do Ministério dos
Esportes para o ex-ministro Orlando Silva. A denúncia do soldado
culminou na queda de Orlando no ministério.
Agora
Agnelo Queiroz monta uma operação “Paraguai” para camuflar um presente
que o soldado João Dias havia entregue para ele. A CPMI do Cachoeira
identificou pelo menos três depósitos do governador para João Dias. A
assessoria do GDF diz agora em nota oficial que o carro teria sido
comprado com o pagamento de dez cheques, mas desfeito o negócio dois
meses depois. Mentira.
Agnelo ficou quase cinco meses com o carro. Os
três pagamentos que Agnelo diz ter recebido de volta em dinheiro, também
não é verdade. Segundo João o governador teria passado o carro para
terceiros e nunca teve essa historia de dez cheques, tão pouco devolução
do dinheiro e acrescenta “a preocupação de Agnelo é com o dinheiro que
foi transportado por Geraldo Nascimento e Eduardo Pereira, é isso que
preocupa o Governador”.
João
Dias disse estar pronto para falar na CPMI do Cachoeira. Será uma boa
oportunidade para o soldado contar sobre a origem do dinheiro que o
então secretário de Governo, Paulo Tadeu, tentou pagar pelo silêncio do
escândalo Daniel Tavares.
Em
entrevista exclusiva concedida no final de 2011 para a Revista QUIDNOVI
gravada em áudio e vídeo, João Dias disse que os R$200 mil reais deixado
em sua casa pelo irmão de Paulo Tadeu e pelo chefe da Casa Militar,
Tenente Coronel Rogério Leão, a mando de Agnelo, teria saído de Carlos
Cachoeira, antes do escândalo da Operação Monte Carlo.
O
soldado disse também não conhecer Carlos Cachoeira, e mostrou durante a
entrevista extratos bancários com depósitos para Agnelo. Disse ainda que
o escândalo “Sudoeste Caboclo” revelado pelo QUIDNOVI, teria dinheiro
de caixa 2 da campanha de Agnelo, para pagamentos da compra de
testemunhas que comprovavam o desvio de dinheiro no programa Segundo
Tempo do Ministério dos Esportes. A testemunha corrompida foi a tia de
Michael Alexandre Vieira da Silva, a sargento da policia militar do DF,
Marlene Silva.
O
Líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias vai pedir a convocação imediata do
soldado na CPMI do Cachoeira. Agnelo teme que seu ex-secretário de
governo, o deputado federal, Paulo Tadeu, seja responsabilizado pelo
pagamento de R$200 mil reais devolvidos no gabinete no Palácio do
Buriti. A origem do dinheiro chegará com certeza no esquema de jogo do
bicho comandado por Carlos Cachoeira.

Nesses dois vídeos o soldado João Dias fala da ligação do dinheiro que ele jogou pro alto dentro do Palácio do Buriti, no final de 2011, com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
A primeira reportagem foi exclusiva para o QuidNovi
em fevereiro de 2012, e a outra, uma entrevista coletiva dada pelo
soldado depois de sua prisão após invadir o Palácio do Buriti e jogar
R$ 200 mil para cima no gabinete do então secretário de Governo deputado
Paulo Tadeu (PT), em dezembro de 2011.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
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