Pedro
Corrêa e sua legenda receberam R$ 4,1 milhões no mensalão. Na mesma
época e nas mesmas mãos, desapareceram R$ 20,1 milhões do fundo
partidário
CURRÍCULO Pedro Corrêa, ex-líder do PP. No processo do mensalão, ele é acusado de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha |
Aos 64 anos, o pernambucano Pedro Corrêa exibe um currículo roliço. Foi
deputado federal por quase três décadas e chefiou o Partido
Progressista (PP), o partido de Paulo Maluf, por cinco anos.
Fez de tudo
em Brasília, até ser dedurado pelo colega Roberto Jefferson, do PTB, no
escândalo do mensalão.
Corrêa era presidente do PP no começo do governo
Lula, em 2003, e negociou a venda do partido ao governo. Por meio do
valerioduto, Corrêa e seus correligionários receberam R$ 4,1 milhões
para fechar com o PT e o Palácio do Planalto.
Corrêa foi cassado, seus
direitos políticos foram suspensos até 2014 e ele virou réu no processo
do mensalão. Sumiu de Brasília.
Voltou a Pernambuco, onde gasta o que
amealhou na vida política – a experiência gerencial, bem entendido –
tocando uma locadora de carros, sua fazenda, administrando a Associação
Brasileira dos Criadores de Cavalo Pônei e cuidando do mandato da filha,
Aline, deputada federal que integra a direção do PP.
Mesmo de longe,
porém, Corrêa ainda tem seu peso na cena política brasileira.
Leia mais
Fonte: Revista ÉPOCA - Edição Nº 749
Blog do Edson Sombra
Nenhum comentário:
Postar um comentário