Uma denúncia inédita do Ministério
Público Federal, a que ÉPOCA teve acesso, acusa dirigentes do banco de
cometer crimes para abastecer o mensalão
ASCENSÃO A sede do BMG, em Belo Horizonte (MG). Depois da aproximação com o PT, o lucro do BMG subiu de R$ 85 milhões em 2002 para R$ 583 milhões no ano passado (Foto: Beto Novaes/Estado de Minas ) |
Em março de 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, enviou ao Supremo Tribunal Federal a denúncia do mensalão.
Nela constavam 40 acusados de participar do esquema. Dois
bancos haviam abastecido o mensalão, mas apenas os dirigentes de um, o
Rural, haviam sido denunciados.
A cúpula do BMG não fora incluída entre
os réus porque o Ministério Público queria investigar melhor as relações
do banco com o governo petista.
Apesar disso, Antonio Fernando apontou
como o BMG participara do mensalão: “Buscando o recebimento de ganhos
indevidos do governo federal, o que de fato ocorreu, os dirigentes do
BMG injetaram recursos milionários na empreitada delituosa, mediante
empréstimos simulados”.
Pelo menos um ganho, segundo Antonio Fernando,
ficara comprovado: “O BMG foi flagrantemente beneficiado por ações do
núcleo político-partidário, que lhe garantiram lucros bilionários na
operacionalização de empréstimos consignados de servidores públicos,
pensionistas e aposentados do INSS, a partir do ano de 2003”.
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Fonte: Revista ÉPOCA - Edição 745 - 25/08/2012
Blog do Edson Sombra
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