Assassinato de agente federal, morte de escrivão e desaparecimento de delegado lançam mais controvérsias ao caso do bicheiro
ASSASSINADO O agente da PF Wilton Tapajós foi morto na terça-feira 17. Ele monitorava a quadrilha de Cachoeira |
O caso do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos
Cachoeira, aos poucos vem ganhando os contornos de uma trama policial
complexa e com vítimas reais.
Desde que foi deflagrada no final de
fevereiro, a Operação Monte Carlo é cercada de sinais que podem indicar
uma violenta reação.
Há registros de ameaças a juízes e procuradores,
desaparecimento de integrantes do esquema e até mortes de policiais.
O
enredo atingiu seu ápice na terça-feira 17, com o assassinato do agente
da Polícia Federal Wilton Tapajós.
Ele foi executado com dois tiros na
nuca quando visitava o túmulo dos pais num cemitério em Brasília, a
menos de dois quilômetros da Superintendência da PF, onde estava lotado.
O último grande trabalho de Tapajós tinha sido justamente o
monitoramento da quadrilha de Cachoeira.
Alguns dos relatórios
produzidos pelo agente foram fundamentais para flagrar as negociações
entre Lenine Araújo e Valmir José da Rocha, operadores do esquema, com
policiais de Goiás.
Os dois suspeitos, Araújo e Rocha, estão soltos.
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Fonte: Revista IstoÉ.com - 21/07/2012
Blog do Edson Sombra
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