Ex-ministro
anuncia que não vai mais advogar para contraventor; decisão foi
motivada por tentativa de coação feita por Andressa Mendonça sobre juiz
federal; de R$ 15 milhões combinados para a defesa, Marcio Thomaz Bastos
rebeceu R$ 5 milhões; escritório adianta que dinheiro não vai ser
devolvido; é caixa!
247 – A toalha está no tablado. O advogado e ex-ministro da
Justiça Marcio Thomaz Bastos anunciou nesta terça-feira 31 que
abandonou a defesa de seu até então cliente Carlinhos Cachoeira. A
decisão foi motivada pela detenção, ontem, em Goiânia, da mulher de
Cachoeira, Andressa Mendonça, acusada de tentar chantagear o juiz
federal .... Na versão dele, Andressa afirmou que o jornalista Policarpo
Jr., diretor de redação da revista Veja em Brasília, havia produzido um
dossiê com notícias negativas sobre o juiz, a pedido de Cachoeira.
As
informações poderia não ser publicadas, também pode decisão de
Cachoeira, se ele concedesse um álvara de soltura ao marido dela. O
assédio foi denunciado à Polícia Federal, que realizou busca e apreensão
na casa de Andressa e a deteve para esclarecimentos. Libertada, ela
terá de pagar R$ 100 mil como fiança e foi proibido de visitar o marido
no presídio da Papuda.
Sob a defesa de Thomaz Bastos, Cachoeira foi orientado a não se
pronunciar diante da CPI montada para esclarecer o caso. O contraventor
também foi instruído a ser evasivo na audiência diante da Justiça de
Goiás, na semana passada. O ex-ministro impetrou três pedidos de habeas
corpus para Cachoeira, mas não teve sucesso em nenhum.
Informação não
desmentida deu conta da cobrança de R$ 15 milhões em honorários
advocatícios, a serem pagos em três parcelas. A primeira, de entrada,
foi paga, caso contrário o advogado não teria comparecido com o cliente
na CPI do Cachoeira.
"A saída do caso foi amigável. Nosso acordo era defender o empresário
Carlinhos Cachoeira apenas até a audiência da semana passada. Fui uma
saída natural", disse a advogada Dora Cavalanti, da equipe de Thomaz
Bastos, ao jornal Folha de S. Paulo. "Durante o processo surgem atritos
naturais entre o cliente e seus defensores". Segundo advogados da
equipe, não há previsão de pagamento por ressarcimento ao réu.
Fonte: Brasília 247 - 31 de Julho de 2012 às 11:27
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