Por Paulo Henrique Abreu - Uma
polêmica. Assim virou a novela da troca de nome do estádio de Brasília,
que abrigará alguns jogos da Copa do Mundo de 2014 e a partida de
abertura da Copa das Confederações, em 2013. Desde a sua inauguração, em
1974, o Mané se chamava Mané Garrincha. Só agora ele passou a
chamar-se, pomposamente, Estádio Nacional de Brasília. Uma forma de
agradar a Fifa, a dona do Mundial.
Antes mesmo da demolição do antigo estádio, o governador de Brasília, Agnelo Queiroz (PT), sem muitas explicações, resolveu inovar e dar ao lugar um certo status internacional, rebatizando-o de Estádio Nacional de Brasília. Logo, em seguida, houve descontentamentos de todos os lados. Foram inúmeros abaixo-assinados colhidos espontaneamente entre os torcedores. Mas, assim mesmo, o governador não declinou da alteração. Seguiu em frente.
Em novembro de 2011, o então secretário-executivo do Comitê Organizador da Copa em Brasília e chefe de gabinete do GDF, Cláudio Monteiro, fez pouco caso das reclamações e com ironia assim respondeu: “O nome Mané Garrincha jamais será riscado, porque estará na mente e no coração das pessoas”. Um deboche aos apitos e cornetas do torcedor verde e amarelo.
Mané Garrincha, o jogador, apesar de ser identificado botafoguense, era uma unanimidade nacional. Talvez esteja aí tanta revolta com a troca do nome. Para fazer frente à decisão do comandante do Buriti, a deputada Liliane Roriz – sei lá de qual partido ela pertence – protocolou um projeto de lei, propondo a manutenção do antigo nome ao estádio. Votado e aprovado por unanimidade entre os distritais, inclusive os que compõem a base de Agnelo, o projeto foi à sanção ou a veto do governador.
Ele preferiu o veto sem pretexto, para “birrar” com todos que o desafiam. Não só com a oposição, mas também com a população de um modo geral. Assim, a Sua Excelência, combalido por inúmeras denúncias de corrupção, tem governado o Distrito Federal.
Nesta semana, os distritais iriam apreciar o veto do governador e novamente a polêmica ganhou as manchetes da imprensa. Dessa vez, com um “coquetel molotov” a mais, por parte dos defensores do nome Mané. Trata-se da viúva do “pernas tortas”, a negra fantástica e linda Elza Soares, que aproveitando a oportunidade, por estar fazendo show na cidade, colocou fogo na polêmica ao condenar a retirada do nome de seu saudoso esposo. Reuniu-se com a oposição; deu entrevista e criou um rebu. Os deputados não tiveram outra saída, senão derrubar o veto, na sessão de ontem, 26, à tarde, na Câmara Legislativa.
Antes mesmo da demolição do antigo estádio, o governador de Brasília, Agnelo Queiroz (PT), sem muitas explicações, resolveu inovar e dar ao lugar um certo status internacional, rebatizando-o de Estádio Nacional de Brasília. Logo, em seguida, houve descontentamentos de todos os lados. Foram inúmeros abaixo-assinados colhidos espontaneamente entre os torcedores. Mas, assim mesmo, o governador não declinou da alteração. Seguiu em frente.
Em novembro de 2011, o então secretário-executivo do Comitê Organizador da Copa em Brasília e chefe de gabinete do GDF, Cláudio Monteiro, fez pouco caso das reclamações e com ironia assim respondeu: “O nome Mané Garrincha jamais será riscado, porque estará na mente e no coração das pessoas”. Um deboche aos apitos e cornetas do torcedor verde e amarelo.
Mané Garrincha, o jogador, apesar de ser identificado botafoguense, era uma unanimidade nacional. Talvez esteja aí tanta revolta com a troca do nome. Para fazer frente à decisão do comandante do Buriti, a deputada Liliane Roriz – sei lá de qual partido ela pertence – protocolou um projeto de lei, propondo a manutenção do antigo nome ao estádio. Votado e aprovado por unanimidade entre os distritais, inclusive os que compõem a base de Agnelo, o projeto foi à sanção ou a veto do governador.
Ele preferiu o veto sem pretexto, para “birrar” com todos que o desafiam. Não só com a oposição, mas também com a população de um modo geral. Assim, a Sua Excelência, combalido por inúmeras denúncias de corrupção, tem governado o Distrito Federal.
Nesta semana, os distritais iriam apreciar o veto do governador e novamente a polêmica ganhou as manchetes da imprensa. Dessa vez, com um “coquetel molotov” a mais, por parte dos defensores do nome Mané. Trata-se da viúva do “pernas tortas”, a negra fantástica e linda Elza Soares, que aproveitando a oportunidade, por estar fazendo show na cidade, colocou fogo na polêmica ao condenar a retirada do nome de seu saudoso esposo. Reuniu-se com a oposição; deu entrevista e criou um rebu. Os deputados não tiveram outra saída, senão derrubar o veto, na sessão de ontem, 26, à tarde, na Câmara Legislativa.
O governador, investido de “expertise” política, mandou divulgar que o estádio nunca perdera o nome de Mané Garrincha e apenas vetou o projeto de lei da oposição, por entender que a norma entraria em conflito com o Decreto nº 32.302, de 4/10/2010, e a Lei nº 4.744, de 29/12/2011.
Esta foi a explicação, em Nota, divulgada por Débora Cruz, da
assessoria de comunicação do GDF. Lendo-as, e não precisa olho clínico,
nenhuma tem a ver com o nome do Estádio. Tratam somente de receitas e
finanças do governo. Isso, é mais um engodo desse governo, dentre
outros, para tentar minimizar os estragos de sua prepotência e
arrogância para com a população e com os seus críticos e opositores.
Por fim, venceu o bom senso e o Mané Garrincha voltou a descansar em paz. Finalizo dizendo: o povo escreve certo o Mané de pernas tortas. Já o “mané” Agnelo escreve errado em linhas tortas, o seu nome na história.
Pronto, chutei a bola!
Por fim, venceu o bom senso e o Mané Garrincha voltou a descansar em paz. Finalizo dizendo: o povo escreve certo o Mané de pernas tortas. Já o “mané” Agnelo escreve errado em linhas tortas, o seu nome na história.
Pronto, chutei a bola!
Fonte: Blog Copa 2014
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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