Apesar, como já visto, anteriormente, dos altos gastos fixos para a
manutenção do funcionamento da Administração, nem a população, nem os
funcionários, nem os próprios administradores conseguem justificar, por
motivos que envolvem governança, os mais de 100 funcionários, em média,
e a iniquidade dos altos gastos das Administrações.
Os administradores se defendem e reclamam. As principais queixas são a falta de: autonomia, planejamento, orçamento e integração com os outros órgãos responsáveis.
Quanto a falta de integração com os órgãos responsáveis e o pequeno orçamento
para tantas demandas Dirsomar Ferreira Chaves, administrador da Vicente
Pires, considera que é tarefa árdua fazer a administração funcionar
sem recursos suficientes e diz que não pode resolver os problemas
“licitando com recursos que não temos”. Ele também reclama que as
demandas aos órgãos do governo nem sempre são respondidas no prazo e com
a qualidade referida.
Quanto a autonomia, o
ex-gerente da Caixa Econômica Federal Marcio Palhares de Oliveira e
agora administrador do Gama afirma: “Quando era só um habitante, achava,
como todo mundo, que nada acontecia por incompetência dos gestores.”
Agora do outro lado, diz que existe, sim, incompetência, mas falta mesmo
é poder de decisão.
Não
obstante a real dificuldade enfrentada pelos Administradores de
contingenciamento de recursos e do minimalismo de orçamento para
atender as necessidades prioritárias das famílias da região, o “Adote
um Distrital” revela que dos mais de 71 milhões de reais disponíveis
para as Administrações regionais investirem em execução de obras no
Distrito Federal apenas 6 milhões de reais foram empenhados até maio,
segundo dados da Secretaria de Transparência. Esse valor é quase seis
vezes menor que o valor gasto com publicidade institucional no primeiro
trimestre do GDF.
Fonte: Adote Um Distrital
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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