Lilian Tahan, Correio Braziliense
Em uma atitude de rebeldia partidária, o presidente da Câmara, Patrício (PT), tem defendido publicamente a CPI da Arapongagem, criada sob o argumento de investigar denúncias de bisbilhotagem contra políticos, integrantes do Ministério Público e jornalistas. Mas o entendimento do governo, seguido pelo PT, é de que a Comissão Parlamentar de Inquérito teria, na verdade, o objetivo da oposição de gerar desgaste ao governador Agnelo Queiroz (PT).
Em uma atitude de rebeldia partidária, o presidente da Câmara, Patrício (PT), tem defendido publicamente a CPI da Arapongagem, criada sob o argumento de investigar denúncias de bisbilhotagem contra políticos, integrantes do Ministério Público e jornalistas. Mas o entendimento do governo, seguido pelo PT, é de que a Comissão Parlamentar de Inquérito teria, na verdade, o objetivo da oposição de gerar desgaste ao governador Agnelo Queiroz (PT).
Contrariando,
portanto, a vontade do partido e da base de apoio ao governador,
Patrício ajudou a criar a CPI. Hoje, será chamado pela legenda para
prestar contas. Como lidera o Legislativo, a tendência é que o encontro
tenha um caráter de alerta, sem consequências que prejudiquem, a
princípio, o distrital. Mas ele será advertido por integrantes da
Executiva regional de que não haverá uma próxima atitude solitária sem
punição.
Como uma das medidas na tentativa de evitar a criação da CPI da Arapongagem, a Executiva regional do PT fechou questão sobre o assunto e publicou uma nota em que desautorizava os seus integrantes a subscreverem o ato de instalação da Comissão de Inquérito.
Como uma das medidas na tentativa de evitar a criação da CPI da Arapongagem, a Executiva regional do PT fechou questão sobre o assunto e publicou uma nota em que desautorizava os seus integrantes a subscreverem o ato de instalação da Comissão de Inquérito.
A
bancada do PT na Câmara Legislativa seguiu a orientação, à exceção de
Patrício. A atitude gerou um desconforto com o governo e dentro da
legenda, que decidiu chamar o petista desgarrado para se explicar. O
tom da reunião, agendada para as 19h, será ameno. Não interessa ao
governo romper com o presidente da Câmara porque a medida traria mais
problemas do que soluções políticas.
Fonte: Estação da Notícia
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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