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terça-feira, 3 de abril de 2012

DISTRITAL CASSADO TENTA COMPRAR DEPOIMENTOS

Primeiro e único deputado distrital cassado na história da Câmara Legislativa, Carlos Pereira Xavier, hoje beirando os 50 anos, vê seus recursos se esgotando no Superior Tribunal de Justiça  (STJ).
Enfim, o ex-parlamentar poderá ser levado a júri popular acusado de ser o mandante do assassinato do adolescente Ewerton da Rocha Ferreira, 16 anos, em maio de 2004.
O jovem que mantinha um relacionamento com a ex-mulher de Xavier, Maria Lúcia de Araújo Xavier, foi executado com dois tiros na cabeça.
O corpo do rapaz foi encontrado em março de 2004 atrás de uma parada de ônibus no Recanto das Emas.
Carlos Xavier está tentando comprar depoimentos
O detalhe é uma manobra sórdida que está sendo arquitetada fora dos tribunais. 
Contratada pelo ex deputado, uma empresa que diz prestar serviços de “consultoria” ligada a um ex diretor-geral da Polícia Civil do DF está a frente de uma negociação que teria “comprado” a confissão do crime pelos dois réus que já estão presos pelo homicídio.
A manobra teria como alvo afastar qualquer possibilidade de Carlos Xavier ser apontado como mandante do crime pelos dois homens que já foram condenados pelo crime.
Os promotores de justiça da Promotoria Criminal de Samambaia que trabalham no caso não sabem, mas o Fala Sério DF recebeu informações de que, por baixo dos panos, Carlos Xavier teria pagado um bom dinheiro para os familiares dos dois condenados.
Em troca, ambos afirmariam em juízo que o ex-distrital nada tem a ver com a morte do adolescente.
O processo tramita há dois anos em grau de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde a defesa de Xavier questiona a sentença de pronúncia, pela qual o processo deve ser remetido ao julgamento popular.
O caso será apreciado pela 5ª Turma do STJ, sob a relatoria do ministro Jorge Mussi. Os demais envolvidos no crime já foram levados a júri e condenados.
Eduardo Gomes da Silva, conhecido como Mestre Risadinha, e Leandro Dias Duarte foram condenados, respectivamente, a 19 anos e três meses e 15 anos e seis meses de prisão em regime fechado, pela participação no crime.
Um menor que também teria participado do assassinato foi recolhido, à época, ao Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje).
Ex-administrador regional de Samambaia, Xavier também é suspeito de envolvimento num esquema de liberação de lotes públicos na cidade.
De um jeito ou de outro, Xavier perdeu o direito de concorrer a uma eleição até 2018. 
Resta saber se ele conseguirá, de forma escusa, manobrar o Poder Judiciário comprando o silêncio de seus comparsas e sair ileso depois de oito anos de batalhas judiciais protelando um veredicto que, até pouco tempo, estava bem claro: condenação de até 30 anos de prisão pelo homicídio qualificado do adolescente que se envolvera com sua ex-mulher.
Fonte: Fala Sério DF

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