Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, é disparado o governador mais mal avaliado do país, segundo todas as pesquisas de opinião pública conhecidas até agora.
A O&P Brasil, instituto de pesquisa de Brasília, ouviu 900 habitantes do Distrito Federal entre os últimos dias 4 e 7. Margem de erro da pesquisa: 3,3%. E obteve os seguintes resultados:
* 1,4% consideram o governo de Agnelo ótimo;
* 8,6%, bom;
* 18,9%, regular;
* 22,7%, ruim;
* 41,3%, péssimo;.
Para 5% dos entrevistados, ainda é cedo para avaliar o governo. E 2,1% não têm opinião a respeito.
À pergunta "até aqui o senhor aprova ou desaprova o governo Agnelo", as respostas foram:
* 15,4% aprovam;
* 67,1% desaprovam;
* 15,8% nem aprovam e nem desaprovam;
* 1,7% não souberam responder.
O governo está sendo "pior" e muito pior" do que 68% dos entrevistados esperavam - contra apenas 6,3% que se dizem favoravelmente surpreendidos por ele ("melhor" e "muito melhor").
Se a eleição para governador do Distrito Federal tivesse ocorrido no período de aplicação da pesquisa, Agnelo a teria perdido por 22,1% dos votos contra 39,4% do ex-governador Joaquim Roriz, que renunciou ao mandato de senador para não ser cassado por quebra de decoro parlamentar. E que no ano passado renunciou à candidatura ao governo com medo de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Agnelo também perderia a eleição (21,8%) para José Roberto Arruda (35,6%), que foi preso e renunciou ao governo do Distrito Federal no ano passado depois de ter sido filmado recebendo propina.
Orlando Silva, ex-ministro do Esporte, e Agnelo que o antecedeu no cargo, são vistos por 70,7% dos entrevistados como "culpados" pelo desvio de verbas do ministério recentemente denunciado pela imprensa. Somente 7,9% apontam Orlando como único culpado. E 2,4%, Agnelo.
Bem, diante disso o que Agnelo deveria fazer?
Renunciar ao cargo (33,4%). Afastar-se do cargo (30,3%) até o fim das investigações, retonando se nada fosse provado contra ele. Manter-se no cargo (28,4%), só renunciando se ao final se provasse algo contra ele. Manter-se no cargo (6,6%) "independentemente de qualquer coisa".
E a Câmara Legislativa do Distrito Federal? O que lhe caberia fazer?
Simples: abrir uma CPI para investigar Agnelo (65,2%). Ou deixar que outros órgãos o investiguem (27%).
Se por acaso Agnelo renunciasse ao cargo ou caísse mediante processo de impeachment, 48,9% dos habitantes do Distrito Federal defendem uma nova eleição para escolher o seu substituto. Para 26% deles, o vice-governador deveria assumir o cargo. E 16,8% preferem que se nomeie um interventor.
Fonte: Blog do Noblat - O Globo
Agnelo é a pior coisa que aconteceu ao DF. Arruda sim era o cara!
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