Fernando Neto disse que a divulgação das mensagens no domingo (5) foi um “descuido” e que não imaginava que ato geraria tanta “polêmica”; nesta segunda-feira (6), secretário deletou as mensagens
Fernando Neto afirmou que a divulgação das mensagens foi um descuido e que não imaginava que o ato geraria tanta polêmica. “Eu estava debatendo com amigos sobre essa relação que a rede social trouxe para a sociedade, sobre a rede social contribui para a relação da sociedade como um todo”, relatou o secretário.
“Em determinado momento entramos nessa discussão dos perfis no Twitter, se somos contra ou a favor, se a divulgação ajuda ou atrapalha... foi quando a mensagem apareceu na minha timeline e eu dei retuitei”, disse. “foi bobeira, pra ver qual era a opinião das pessoas”, justificou ao ClicaBrasília.
O secretário afirmou que não é contra a Lei Seca. “Eu sou a favor. Ano passado a secretaria fez diversas campanhas contra o consumo do álcool ao volante. Quem me conhece sabe que eu não bebo e não estimulo isso nem entre os meus amigos. Manipularam isso de forma desagradável.”
Twitter na Justiça
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação na Justiça Federal em Goiás pedindo o fim dos sítios de relacionamento e páginas na internet que avisam sobre blitzen policiais. O órgão acionou o Twitter e os titulares das contas que avisam os seguidores sobre locais e horários das operações policiais. A alegação é que vários artigos do Código de Trânsito e do Código Penal estão sendo violados.
O objetivo da ação é fazer com que o Twitter suspenda imediatamente as contas que informam a localização de radares e de operações policiais. Para a AGU, essa conduta agride diretamente a vida, a segurança e o patrimônio das pessoas em geral, já que essas operações também flagram criminosos, carros roubados, sequestros, porte ilegal de armas e tráfico de drogas.
Os advogados públicos pedem que seja estabelecida multa diária de R$ 500 mil para quem descumprir a decisão, caso o pedido seja acatado pela Justiça Federal.
No início do mês, um juiz do Espírito Santo determinou que os provedores de internet retirassem do ar todas as páginas dos sítios de relacionamento Facebook e Twitter que alertavam sobre operações policiais de combate à Lei Seca no estado. A decisão atendeu a um pedido do delegado Fabiano Contarato, da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito da Polícia Civil do estado.
O juiz também determinou a quebra do sigilo cadastral dos responsáveis pelas páginas e dos usuários, para responsabilizá-los criminalmente. Determinou, ainda, que os provedores monitorem as páginas para evitar casos semelhantes.
Informações do ClicaBrasília com Agência Brasil.
Fonte: Brasília 247 - 06 de Fevereiro de 2012 às 20:17
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