Aos poucos, deputados abrem mão de receber os 14º e 15º salários, mas acordo sobre o fim do pagamento ainda precisa ser debatido; reunião de líderes às 14h30 na Câmara Legislativa deve decidir se leva projeto ao plenário; com remuneração, Casa já gastou R$ 20 milhões desde a aprovação da lei, em 1999; veja (foto) quem ainda faz questão de receber o pagamento
Brasília247 – Está publicado no Diário da Câmara Legislativa desta terça-feira (28) o nome do 12° deputado distrital a abrir mão dos 14° e 15° salários. Aos poucos, os parlamentares resolvem deixar de receber a remuneração que custa quase R$ 1 milhão aos cofres públicos por ano.
O pagamento do benefício aos deputados desde a aprovação da lei, em 1999, já causou um impacto de R$ 20 milhões. Mas, apesar da iniciativa dos doze parlamentares da Casa, outra metade continua com a verba.
Para decidir se leva adiante o assunto para a votação em plenário, o colégio de líderes da Casa se reúne às 14h30 desta terça-feira (28). A decisão caberá a Eliana Pedrosa (PSD), Rôney Nemer (PMDB), Chico Vigilante (PT), Dr. Charles (PTB) e Israel Batista (PDT).
Na segunda- feira, em entrevista ao Correio Braziliense, todos sinalizaram pela possibilidade do entendimento para apreciar o projeto. Dependendo da decisão dos líderes, a proposta, que está parada há pelo menos três anos, começa a tramitar na Câmara e terá que passar por comissões antes de ser votada em plenário. Ainda segundo o Correio, se for votado, o projeto terá pelo menos 15 votos dos 24 deputados.
Na edição do Diário desta terça-feira (28), o deputado Washington Mesquita abriu mão dos salários extras. Os vencimentos, de R$ 20 mil cada, são pagos em 20 de dezembro (o 15º) e em 20 de fevereiro (o 14º).
Desde o início do ano, cinco parlamentares resolveram parar de receber essa remuneração. Além de Washington, Liliane Roriz (PSD), Chico Vigilante, Robério Negreiros (PSDB) e Paulo Roriz (DEM) abrem mão. Apenas sete dos 24 não recebiam o pagamento. São eles: Arlete Sampaio (PT), Chico Leite (PT), Cláudio Abrantes (PPS), Dr. Charles (PTB), Israel Batista (PDT), Joe Valle (PSB) e o presidente da Casa, Patrício (PT).
Além do salário mensal de R$ 20 mil, os distritais têm direito a uma verba indenizatória que, em 9 de fevereiro deste ano, aumentou de R$ 11,2 mil para R$ 20 mil. No mesmo dia, também aumentaram os valores das diárias de viagens.
Para os deslocamentos dentro do país, elas passarem de R$ 207 para R$ 385, e para o exterior, de 350 para 450 dólares ou euros. Cada distrital também recebe anualmente uma verba de gabinete de R$ 96 mil para contratação de até 23 funcionários em cargos comissionados.
Com informações do Jornal Correio Braziliense e do portal Uol.
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