Empresário Pedro Dantas de Carvalho, 58 anos, morreu assassinado no Guará; tio de Carlos Jales (esquerda) é o segundo parente de administradores de regionais no Distrito Federal morto esta semana; na segunda-feira, padrasto de Bolivar Rocha (direita) morreu vítimas de pedradas
Natalia Emerich_ Brasília247 – Em cinco dias, dois parentes de administradores regionais no Distrito Federal foram misteriosamente assassinados. Depois da morte do padrasto do administrador de Brazlândia, Bolivar Rocha, na segunda-feira (16), o tio do administrador de Taguatinga, Carlos Alberto Jales, acabou morto a facadas na noite de quinta-feira (19).
Depois de participar de uma reunião no Rotary Club de Taguatinga, o empresário Pedro Dantas de Carvalho, 58 anos, desapareceu. Antes, Carvalho ligou para a mulher para dizer que estava a caminho de casa, em Taguatinga. Mas não apareceu. Preocupada, ela ligou para a polícia e as buscas começaram.
Os agentes encontraram o corpo do empresário na manhã hoje (20) em frente à Chácara 2, na Colônia Agrícola Águas Claras, no Guará. Carvalho estava caído no chão com 10 facadas. O veículo dele, um Honda City, estava estacionado a poucos metros do local do crime.
A 4ª Delegacia de Polícia (Guará) investiga o crime. Até o momento, não há suspeito e os policiais não descartam nenhuma linha de investigação. Muito abalado, o administrador de Taguatinga preferiu não comentar o assunto. O corpo do empresário é velado na capela São João, em Águas Claras. O enterro será no sábado (21), às 11h30, no Cemitério Campo da Esperança.
Violência
Na segunda-feira (16), o delegado aposentado Elly Cordeiro dos Santos, 75 anos, foi morto a pauladas e pedradas em sua residência, na área rural Incra 9, em Brazlândia. O corpo do padrasto do administrador Bolivar Rocha foi encontrado pela esposa, no fim da tarde. Os bandidos levaram a caminhonete de Santos, uma pistola .380 e um celular.
O crime, cujo motivo ainda não foi identificado, está sendo investigado em conjunto, pelas divisões especiais das polícias Civil e Militar. Os policiais trabalham com duas linhas de investigação: latrocínio (roubo seguido de morte) e homicídio (provavelmente por vingança).
Dois suspeitos tiveram prisões temporárias decretadas na noite de terça-feira (17) e um caseiro, que pediu emprego na manhã do assassinato, estava com Santos momentos antes do crime e sumiu, é procurado.
Fonte: Brasília 247 - 20 de Janeiro de 2012 às 17:31
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