Antes de ler a matéria abaixo, sobre a atuação de Paulo Maldos no Pinheirinho, assista ao vídeo acima, a partir dos 11 minutos. Logo depois de uma intervenção agressiva em uma reserva indígena, houve o assassinato de três índios. No Pinheirinho, apesar de toda a onda a respeito de um massacre, a Polícia Militar de São Paulo conseguiu fazer uma desocupação pacífica. Paulo Maldos, obviamente, não gostou. Ele esperava outro tipo de resultado. Ainda bem que as balas foram de borracha.
Atingido com uma bala de borracha durante operação de ocupação de Pinheirinho, em São José dos Campos (91 km de São Paulo), o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos, disse, nesta segunda-feira, que a Polícia Militar agiu, atirando e usando bombas de efeito moral, sem ser provocada.
Segundo Maldos, a PM nem sequer pediu que as pessoas se afastassem antes de começar a atirar, por volta das 8h de ontem (22).
"Foi totalmente supreendente. A gente estava conversando e, de repente, bomba. Não houve aviso prévio", lembra Maldos. "Veio bomba de tudo quanto é lado. Do nada.
Nem careta fizeram para isso acontecer". Além de levar um cartucho de bala para o Palácio do Planalto, Maldos apresentará ao governo um relatório sobre o que testemunhou.
Ele foi atingido nas costas, enquanto tentava escapar das bombas. Minutos antes, ele tentou se aproximar do cerco policial, na avenida dos Evangélicos, erguendo um cartão da Presidência.
Mas, sob a mira dos policiais, foi aconselhado a voltar ao chegar a cerca de oito metros do cordão humano."Fui ao enterro de Alexandre Vannucchi, de Vladimir Herzog e do operário Santo Dias da Silva. Nunca me aconteceu nada.
Agora, em plena democracia, como assessor da Presidência da República, sou atingido por uma bala de borracha".(Da Folha Poder)
Fonte: Blog CoroneLeaks - Coturno Noturno
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