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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

GOVERNO VAI ATIVAR A EXTINTA CASA CIVIL 'DESGOVERNO SEM CAMINHO'

Governo vai ativar a extinta Casa Civil 

Governador começa a reforma administrativa; ex-ministro Carlos Eduardo Gabas (direita) e ex-vice presidente do PT Raimundo Júnior (esquerda) foram sondados para assumir a cadeira; modificação tira os “superpoderes” de Paulo Tadeu


Brasília247Mal voltou das férias que passou na Argentina e na Europa, o governador Agnelo Queiroz se empenhou a começar a mover as peças do tabuleiro para a reforma do secretariado.

A primeira grande mudança que deve ser anunciada nos próximos dias é a reativação da Casa Civil, extinta em maio do ano passado. A modificação esvazia os “superpoderes” do secretário de Governo, Paulo Tadeu, que não gostou da novidade.

Dois nomes são sondados para assumir a pasta antes dirigida por Jacques Penna, que está à frente da presidência do Banco de Brasília (BRB). Ex-vice presidente do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal Raimundo Júnior seria uma escolha pessoal do governador Agnelo Queiroz para assumir a pasta.

No entanto, há quem defenda a nomeação do ex-ministro e bem relacionado Carlos Eduardo Gabas, também do PT.

O nome de Gabas no governo do Distrito Federal, no entanto, causa estranheza uma vez que o petista está muito bem cotado como secretário executivo da Previdência Social.

Ele já recusou, por exemplo, nomeações em outras pastas importantes no governo federal. Como a vaga é do grupo da Articulação do PT, a certeza é que Paulo Tadeu perderá força no governo e ficará bem distante dela.

Paulo Tadeu se transformou em um supersecretário em maio ao acumular as funções da Casa Civil. 

A nova tarefa lhe deu o respeito de muitos, mas também muitos desafetos. O petista passou a ser criticado pelo excesso de poder na mudança estabelecida pelo Decreto n° 32.914. Sua nomeação foi assinada pelo secretário de Segurança Pública, o delegado Sandro Avelar, da Polícia Federal (PF).

Isso porque a escolha do responsável pela pasta envolvia nomes como o do chefe de gabinete de Agnelo, Cláudio Monteiro, que acumulava provisoriamente o comando da Casa Civil.

Fonte: Brasília 247 - 18 de Janeiro de 2012 às 08:20

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