Desprezado pelos colegas de profissão e execrado pelo governo do Distrito Federal, o delegado de Polícia Civil Miguel Lucena foi do céu ao inferno em menos de um ano desde a posse do governador Agnelo Queiroz.
Atualmente, Lucena é visto como traidor e oportunista pela cúpula do Palácio do Buriti. De presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o delegado cordelista foi jogado na 6° Delegacia de Polícia, no Paranoá, subúrbio da Capital.
Lucena é um dos protagonistas de uma guerra suja, desde os tempos em que permaneceu no Centro de Inteligência da Secretária de Segurança do DF.
O delegado espalhou grampos clandestinos a torto e a direito e a seu bel prazer. Já na presidência da Codeplan, o delegado chegou a gravar, clandestinamente, uma reunião ocorrida no órgão.
O alvo da gravação foi o então diretor administrativo de nome Vander. Lucena queria armas para chantagear o funcionário já que ele tinha munição para complicá-lo na Polícia Federal. Detalhe: o áudio da reunião foi feito pela secretária de Lucena a mando dele.
Por onde passou, o delegado aproveitou para se municiar de informações que seriam usadas no momento em que ele achasse oportuno.
Alguns canais de informação sempre foram usados por Lucena para complicar a vida de desafetos e distorcer a verdade sobre fatos que o interessavam manter em segredo. Exemplo claro das armas escusas usadas por Lucena é retratada em sua relação com um jornalista e blogueiro nada confiável.
Alguns canais de informação sempre foram usados por Lucena para complicar a vida de desafetos e distorcer a verdade sobre fatos que o interessavam manter em segredo. Exemplo claro das armas escusas usadas por Lucena é retratada em sua relação com um jornalista e blogueiro nada confiável.
O blogueiro é filho de um advogado rorizista e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Como a máxima do ditado diz, “tal pai, tal filho”, a dupla se transformou em uma verdadeira máquina de extorsão. Clique no link para assistir o pai conduzindo mais uma ação extorsiva contra os cofres públicos. http://www.youtube.com/watch?v=oDnIGeZMU6U
Outras características marcam a personalidade nada responsável de Miguel Lucena. Um grupo de mendigos que morava nas ruas do Setor Hoteleiro Norte que o diga. Em meados do ano passado, o cordelista abriu fogo contra os mendigos apenas para se divertir. O caso acabou sendo registrado na 5 DP (Área Central). Sem negar as raízes nordestinas, o delegado também é figurinha carimbada no Bar do Piauí, onde adora tomar umas e outras e falar demais.
Com a ilusão de ser especialista em inteligência policial, Lucena trocou os pés pelas mãos e acabou estrelando um vídeo que atualmente está nas mãos de promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC). As imagens também andaram “passeando” por um dos laboratórios do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal. O objeto formal da investigação do NCOC, por enquanto, é o roubo de imagens do circuito interno da padaria Pães e Vinhos, no Sudoeste, onde os policiais discutiram, em 18 de agosto.
O agente Cláudio Nogueira sacou a arma para o cabo da Polícia Militar João Dias Ferreira, preso durante a Operação Shaolin. O policial fez isso para evitar a prisão do doleiro Fayed Traboulsy e do agente aposentado da Polícia Civil Marcelo Toledo. Os dois cobravam de Miguel Lucena indicação de diretores para a corretora de Seguros, do Banco de Brasília (BRB), e para a DFTrans, companhia de transporte do DF. Toledo e Fayed teriam doado R$ 500 mil para a campanha de Agnelo Queiroz e, como contrapartida, exigiam cargos de duas das áreas mais cobiçadas do governo do DF.
Outras características marcam a personalidade nada responsável de Miguel Lucena. Um grupo de mendigos que morava nas ruas do Setor Hoteleiro Norte que o diga. Em meados do ano passado, o cordelista abriu fogo contra os mendigos apenas para se divertir. O caso acabou sendo registrado na 5 DP (Área Central). Sem negar as raízes nordestinas, o delegado também é figurinha carimbada no Bar do Piauí, onde adora tomar umas e outras e falar demais.
Com a ilusão de ser especialista em inteligência policial, Lucena trocou os pés pelas mãos e acabou estrelando um vídeo que atualmente está nas mãos de promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC). As imagens também andaram “passeando” por um dos laboratórios do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal. O objeto formal da investigação do NCOC, por enquanto, é o roubo de imagens do circuito interno da padaria Pães e Vinhos, no Sudoeste, onde os policiais discutiram, em 18 de agosto.
O agente Cláudio Nogueira sacou a arma para o cabo da Polícia Militar João Dias Ferreira, preso durante a Operação Shaolin. O policial fez isso para evitar a prisão do doleiro Fayed Traboulsy e do agente aposentado da Polícia Civil Marcelo Toledo. Os dois cobravam de Miguel Lucena indicação de diretores para a corretora de Seguros, do Banco de Brasília (BRB), e para a DFTrans, companhia de transporte do DF. Toledo e Fayed teriam doado R$ 500 mil para a campanha de Agnelo Queiroz e, como contrapartida, exigiam cargos de duas das áreas mais cobiçadas do governo do DF.
Toledo é também um dos principais investigados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Ele é apontado como um dos envolvidos na partilha do chamado mensalão do DEM, na gestão do ex-governador José Roberto Arruda. Na filmoteca de Durval Barbosa, pivô do escândalo, constam três vídeos em que o policial aparece recebendo propina.
Fayed já foi até denunciado por lavagem de dinheiro da campanha do ex-governador Joaquim Roriz, em 2002. O nome do doleiro aparece em várias outras grandes investigações sobre corrupção. Irritado com as exigências do doleiro e do policial aposentado, o cabo João Dias, que comia a pizza com Lucena, tentou prender Fayed. Mas não contava com a reação do agente Cláudio Nogueira.
Dias tentou registrar queixa na 3ªDP (Cruzeiro). Dizia que o governador Agnelo Queiroz estava sendo chantageado por Toledo e Fayed. O então delegado-chefe da unidade policial, Onofre Moraes – que atualmente é o diretor-geral da PCDF - não quis registrar a queixa, mas, a partir da reclamação da síndica do prédio da padaria, abriu inquérito para apurar o roubo de um HD de computador com as imagens da confusão. Curiosamente, a investigação permanece engavetada.
Dias foi preso ano passado na Operação Shaolin, que investigou desvios de dinheiro do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Ele é acusado de desviar quase R$ 3 milhões destinados ao incentivo ao esporte infantil. Mesmo depois de denunciado pelo Ministério Público Federal, Dias também cobrava de Agnelo a indicação de diretores da BRB Seguros, os mesmos cargos cobiçados pelo doleiro Fayed e pelo policial aposentado Toledo.
Com tantos participantes de caráter no mínimo duvidoso, o tiro disparado por Miguel Lucena acabou saindo pela culatra. Um dos alvos do delegado era derrubar, de vez, Marcelo Toledo de boa parte dos esquemas engendrados dentro do governo para desviar recursos públicos. Ele só não contava que a aproximação de Toledo com o também agente de policia e atual chefe de gabinete de Agnelo Queiroz, Cláudio Monteiro, fizesse com que Lucena saísse perdendo na história.
No entanto, nos bastidores policiais e políticos, o delegado que agora é responsável pela circunscrição do Paranoá não saiu tão enfraquecido assim. Afinal, corre o boato que Lucena faturou dinheiro suficiente para comprar uma bela casa de praia em Salvador, na Bahia, e uma Mitsubishi Pajero zero quilômetro. Ambos os mimos teriam sido comprados “em cash” por Lucena.
Fayed já foi até denunciado por lavagem de dinheiro da campanha do ex-governador Joaquim Roriz, em 2002. O nome do doleiro aparece em várias outras grandes investigações sobre corrupção. Irritado com as exigências do doleiro e do policial aposentado, o cabo João Dias, que comia a pizza com Lucena, tentou prender Fayed. Mas não contava com a reação do agente Cláudio Nogueira.
Dias tentou registrar queixa na 3ªDP (Cruzeiro). Dizia que o governador Agnelo Queiroz estava sendo chantageado por Toledo e Fayed. O então delegado-chefe da unidade policial, Onofre Moraes – que atualmente é o diretor-geral da PCDF - não quis registrar a queixa, mas, a partir da reclamação da síndica do prédio da padaria, abriu inquérito para apurar o roubo de um HD de computador com as imagens da confusão. Curiosamente, a investigação permanece engavetada.
Dias foi preso ano passado na Operação Shaolin, que investigou desvios de dinheiro do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Ele é acusado de desviar quase R$ 3 milhões destinados ao incentivo ao esporte infantil. Mesmo depois de denunciado pelo Ministério Público Federal, Dias também cobrava de Agnelo a indicação de diretores da BRB Seguros, os mesmos cargos cobiçados pelo doleiro Fayed e pelo policial aposentado Toledo.
Com tantos participantes de caráter no mínimo duvidoso, o tiro disparado por Miguel Lucena acabou saindo pela culatra. Um dos alvos do delegado era derrubar, de vez, Marcelo Toledo de boa parte dos esquemas engendrados dentro do governo para desviar recursos públicos. Ele só não contava que a aproximação de Toledo com o também agente de policia e atual chefe de gabinete de Agnelo Queiroz, Cláudio Monteiro, fizesse com que Lucena saísse perdendo na história.
No entanto, nos bastidores policiais e políticos, o delegado que agora é responsável pela circunscrição do Paranoá não saiu tão enfraquecido assim. Afinal, corre o boato que Lucena faturou dinheiro suficiente para comprar uma bela casa de praia em Salvador, na Bahia, e uma Mitsubishi Pajero zero quilômetro. Ambos os mimos teriam sido comprados “em cash” por Lucena.
Fonte: Blog Fala Sério DF
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