
Precisarão trabalhar por novas coligações partidárias que lhes permitam ultrapassar as barreiras do quociente eleitoral, o número mínimo de votos indispensável para que as legendas consigam cadeiras no Legislativo.
Na eleição passada, o quociente foi de 59.402 votos. Imagina-se que em 2014 passe a algo como 70 mil votos, talvez mesmo mais perto dos 75 mil.
Problemas para quem mudou - Quem enfrenta dificuldades maiores, por surpreendente que pareça, são os deputados que mudaram de legenda. São os casos de Raad Massouh (foto) e Wellington Luiz, que se filiaram ao PPL. Na eleição passada, Raad teve 18 mil votos e Wellington pouco mais de 10 mil. Com os 4.300 de Campanella, que concorreu pelo PT e hoje preside o partido, fica-se ainda com menos de 33 mil.
“Já estamos trabalhando para que o partido ganhe muitos filiados e chegue a 2014 em condições de eleger dois ou três deputados”, diz Raad, hoje secretário das Micro e Pequenas Empresas. Será difícil o partido conseguir isso sozinho.
Não dá para todos se reelegerem - Mesmo o PSD, partido bem mais vitaminado, encontra problemas do gênero. O novo partido recebeu quatro distritais, vindos do DEM, PSDB, PRTB e PMN. Juntos, passam de 86 mil votos. Na eleição passada, contando com as chamadas sobras, daria para eleger dois deputados, mas em 2014 não se chegaria a isso. Claro que, partido bem financiado, o PSD não encontrará dificuldades para receber filiados com potencial de votos.
Mesmo assim, será improvável que, sem uma coligação vitaminada, faça quatro distritais como hoje. Ainda por cima, a mais votada deles, Eliana Pedrosa, pensa em concorrer a cargo majoritário.
Vale até tentativa de anular voto - A situação do PMDB torna claras essas contas. O partido só fez dois distritais na eleição passada graças à votação de Benício Tavares, agora cassado. Sem ele, sua situação ficaria crítica, tanto assim que dois outros partidos – os tucanos e o PSB – tentam na Justiça Eleitoral a anulação dos votos de Benício. Se isso acontecesse, o que parece altamente improvável, o PMDB ficaria com uma cadeira apenas. Seu problema é evitar que esse sufoco se repita na próxima eleição.
Sem somar, nada feito - As coligações precisarão ser objeto de muito trabalho. O PPS conseguiu duas cadeiras na Câmara Legislativa. Caso não costurasse uma aliança com o PHS, porém, enfrentaria dificuldades para chegar ao quociente eleitoral. O mesmo valeu para as alianças formadas entre PTB e PRB e entre PSC e PRTB. Cada uma elegeu dois deputados, um de cada partido. Caso não se coligassem, ficavam todos fora.
Coligar é uma arte - Na verdade, existe uma arte de coligar. Quem sabe manejá-la se sai bem. Foi o que fez o distrital Agaciel Maia, escolado durante anos de Senado. Filiou-se ao nanico PTC, coligando-se com o também naniquíssimo PRP, que ao menos tinha um deputado, Batista das Cooperativas. Agaciel teve 14 mil votos.
Vale até tentativa de anular voto - A situação do PMDB torna claras essas contas. O partido só fez dois distritais na eleição passada graças à votação de Benício Tavares, agora cassado. Sem ele, sua situação ficaria crítica, tanto assim que dois outros partidos – os tucanos e o PSB – tentam na Justiça Eleitoral a anulação dos votos de Benício. Se isso acontecesse, o que parece altamente improvável, o PMDB ficaria com uma cadeira apenas. Seu problema é evitar que esse sufoco se repita na próxima eleição.
Sem somar, nada feito - As coligações precisarão ser objeto de muito trabalho. O PPS conseguiu duas cadeiras na Câmara Legislativa. Caso não costurasse uma aliança com o PHS, porém, enfrentaria dificuldades para chegar ao quociente eleitoral. O mesmo valeu para as alianças formadas entre PTB e PRB e entre PSC e PRTB. Cada uma elegeu dois deputados, um de cada partido. Caso não se coligassem, ficavam todos fora.
Coligar é uma arte - Na verdade, existe uma arte de coligar. Quem sabe manejá-la se sai bem. Foi o que fez o distrital Agaciel Maia, escolado durante anos de Senado. Filiou-se ao nanico PTC, coligando-se com o também naniquíssimo PRP, que ao menos tinha um deputado, Batista das Cooperativas. Agaciel teve 14 mil votos.
A seguir, vieram cinco candidatos do PRP, que somaram 34 mil votos. Sua performance permitiu que o PTC ultrapassasse a barreira do quociente eleitoral por meros 12 mil votos. Agaciel ficou com a cadeira. O PRP faturou só as cinco suplências imediatas. Batista das Cooperativas teve 7 mil votos e amarga a terceira delas.
Fonte: Eduardo Brito/ Coluna do Alto da Torre/ Jornal de Brasília
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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