O Distrito Federal já tem nomes para disputar a eleição de 2014: Rogério Rosso, do PSD, os pedetistas Antônio Reguffe e Cristovam Buarque e o peemedebista Tadeu Filippelli. Primeiro suplente do PMDB, que perdeu a eleição por poucos votos, Rosso ganhou visibilidade quando foi governador, apesar de ser um mandato-tampão. Antes disso, na gestão de José Roberto Arruda, como presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), já havia conquistado notoriedade ao implantar uma metodologia para identificar indicadores sociais do DF e do Entorno. Rosso tem uma base eleitoral forte em Ceilândia, onde chegou a morar com a família.
Ao migrar para o PSD, Rosso herda parte dos eleitores de Joaquim Roriz (PSC), que está afastado da política por problemas de saúde. Os rorizistas sabem que o PSC sem Roriz não existe e tendem a se aglutinar em torno do PSD. Além de ser herdeiro natural do rorizismo, Rosso é carismático, roqueiro, bem casado e simpático. Tem votos na classe média e alta e na periferia.
O deputado federal Antônio Reguffe não tem a densidade eleitoral de Rosso, mas tem um voto de peso: da classe média do Plano Piloto. Economista, carioca radicado em Brasília, eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País, Reguffe incorporou o discurso moralista da classe média. Abriu mão dos benefícios e ajudas de custo parlamentar e do 14º e 15º salários que teria direito a receber. Todavia, Reguffe não consegue entrar na periferia. Já o senador Cristovam Buarque (PDT) tem voto na periferia — Taguatinga, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riacho Fundo — e no meio acadêmico. O senador não consegue entrar nos bolsões de miséria, reduto do rorizismo.
Nem mesmo Agnelo Queiroz (PT) consegue votos nessas regiões. Cristovam Buarque adota um discurso mais moralista e defende a inclusão social via educação, tema bem aceito pela classe média. O vice-governador Tadeu Filippelli divide os votos da classe média da periferia, principalmente dos condomínios, e os de Roriz. Ele se mantém discreto no governo para não se contaminar com o desgaste de Agnelo Queiroz, mas não deve sair ileso. A surpresa no quadro pode ser a volta de José Roberta Arruda.
Por Andréia Bahia
Fonte: Jornal Opção
Blog do Edson Sombra
Ao migrar para o PSD, Rosso herda parte dos eleitores de Joaquim Roriz (PSC), que está afastado da política por problemas de saúde. Os rorizistas sabem que o PSC sem Roriz não existe e tendem a se aglutinar em torno do PSD. Além de ser herdeiro natural do rorizismo, Rosso é carismático, roqueiro, bem casado e simpático. Tem votos na classe média e alta e na periferia.
O deputado federal Antônio Reguffe não tem a densidade eleitoral de Rosso, mas tem um voto de peso: da classe média do Plano Piloto. Economista, carioca radicado em Brasília, eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País, Reguffe incorporou o discurso moralista da classe média. Abriu mão dos benefícios e ajudas de custo parlamentar e do 14º e 15º salários que teria direito a receber. Todavia, Reguffe não consegue entrar na periferia. Já o senador Cristovam Buarque (PDT) tem voto na periferia — Taguatinga, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riacho Fundo — e no meio acadêmico. O senador não consegue entrar nos bolsões de miséria, reduto do rorizismo.
Nem mesmo Agnelo Queiroz (PT) consegue votos nessas regiões. Cristovam Buarque adota um discurso mais moralista e defende a inclusão social via educação, tema bem aceito pela classe média. O vice-governador Tadeu Filippelli divide os votos da classe média da periferia, principalmente dos condomínios, e os de Roriz. Ele se mantém discreto no governo para não se contaminar com o desgaste de Agnelo Queiroz, mas não deve sair ileso. A surpresa no quadro pode ser a volta de José Roberta Arruda.
Por Andréia Bahia
Fonte: Jornal Opção
Blog do Edson Sombra
Eu acho que Arruda volta e volta com tudo! Eu to torcendo aqui.
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